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Para fundamentar o conceito de niilismo, temos que levar em consideração a crítica que o filósofo faz à moralidade cristã. A moralidade cristã está assentada na razão humana. Desta moralidade em uma visão metafísica, verifica-se que os primeiros sintomas do “niilismo passivo” são a noção de fraqueza e exaustão do espírito. O fim da crença é a consequência dessa inadequação, no qual os valores de uma cultura até então vigente se desfaz trazendo à tona o conflito interno. Trata-se de uma reação a todo juízo de valor e uma avaliação desse conceito, isso porque o valor das coisas, segundo a crítica do filósofo, parte sempre do existencialismo “vida”. Nietzsche afirma que ao valor que vigora não correspondia nem nunca correspondeu a nenhuma realidade. O valor passará a ser considerado valor a partir de quem o toma como tal. A ideia de valor é determinante para a compreensão do niilismo, desde Nietzsche à crítica heideggeriana (que não será neste trabalho abordada).
Para Nietzsche o niilismo se coloca em marcha desde o platonismo antigo, através de um sistema de valor articulado pelo homem que determina a modernidade. Entende que todo o valor que se encontra no cristianismo parte sempre de fora da natureza humana: é uma estética arbitrária baseada na introdução de outras culturas ou povos. O cristianismo é tratado pelo filósofo como doença, o principal sintoma do niilismo. Todos os valores do cristianismo são enraizados de fora, desse a tortura e o suplício da consciência, elementos de sua degenerescência, assim, o cristianismo passa a ser um tipo de decadência, relativa à sua estrutura originária e vindo a colaborar com a formação dos juízos de valores – como processo natural dos grandes períodos de crise da humanidade
Para Nietzsche o niilismo se coloca em marcha desde o platonismo antigo, através de um sistema de valor articulado pelo homem que determina a modernidade. Entende que todo o valor que se encontra no cristianismo parte sempre de fora da natureza humana: é uma estética arbitrária baseada na introdução de outras culturas ou povos. O cristianismo é tratado pelo filósofo como doença, o principal sintoma do niilismo. Todos os valores do cristianismo são enraizados de fora, desse a tortura e o suplício da consciência, elementos de sua degenerescência, assim, o cristianismo passa a ser um tipo de decadência, relativa à sua estrutura originária e vindo a colaborar com a formação dos juízos de valores – como processo natural dos grandes períodos de crise da humanidade
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