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Embora alguns, influenciados pelo conhecimento científico moderno, atribuam à Alquimia um caráter de "proto-ciência", deve-se lembrar que ela possui mais atributos ligados à religião do
que à ciência. Assim, ao contrário da ciência moderna que busca
descobrir o novo, a Alquimia preocupava-se com os segredos do passado, e
em preservar um suposto conhecimento antigo.
Parte desta confusão de tratar a Alquimia como
proto-ciência é consequência da importância que, nos dias de hoje, se
dá à Alquimia física (que manipulava substâncias químicas para obter
novas substâncias), particularmente como precursora da Química.
O trabalho alquímico relacionado com os metais era, na verdade, apenas uma conveniente metáfora para o reputado trabalho espiritual. Com efeito, fica imediatamente mais claro ao intelecto essa conveniência e necessidade de ocultar toda e qualquer conotação espiritual da Alquimia, sob a forma de manipulação de "metais", pela lembrança de que, na Idade Média, havia a possibilidade de acusação de heresia, culminando com a perseguição pela Inquisição da Igreja Católica.
Como ciência oculta, a alquimia reveste-se de um aspecto desconhecido, oculto e místico.
A própria transmutação dos metais é um exemplo deste aspecto místico da Alquimia. Para o alquimista, o universo todo tendia a um estado de perfeição.
Como, tradicionalmente, o ouro era considerado o metal mais nobre, ele
representava esta perfeição. Assim, a transmutação dos metais inferiores
em ouro representa o desejo do alquimista de auxiliar a natureza em
sua obra, levando-a a um estado de maior perfeição. A alquimia vem se
desenvolvendo nos tempos modernos. Portanto, a alquimia é uma arte filosófica, que busca ver o universo de uma outra forma, encontrando nele seu aspecto espiritual e superior.
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