Busque Amor novas artes, novo engenho,
para matar me, e novas esquivanças;
que não pode tirar me as esperanças,
que mal me tirará o que eu não tenho.
Olhai de que esperanças me mantenho!
Vede que perigosas seguranças!
Que não temo contrastes nem mudanças,
andando em bravo mar, perdido o lenho.
Mas, conquanto não pode haver desgosto
onde esperança falta, lá me esconde
Amor um mal, que mata e não se vê.
Que dias há que n'alma me tem posto
um não sei quê, que nasce não sei onde,
vem não sei como, e dói não sei porquê.
1) qual o esquema de rima da 1° estrofe?
2) como se chama esse poema ( com 4 estrofes, dois quartetos e dois tercetos)?
3) faça uma métrica da primeira estrofe. Diga quantos versos têm e o seu respectivo nome.
Respostas
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1) o esquema mostrado na primeira estrofe seria o 'engenho' e 'tenho' , 'esquivanças' e 'esperanças'.
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