O Poeta Moribundo Poetas! amanhã ao meu cadáver Minha tripa cortai mais sonorosa! Façam dela uma corda, e cantem nela Os amores da vida esperançosa! (...) Cantem esse verso que me alentava... O aroma dos currais, o bezerrinho, As aves que na sombra suspiravam, E os sapos que cantavam no caminho! (...) Coração, por que tremes? Vejo a morte, Ali vem lazarenta e desdentada... Que noiva!... E devo então dormir com ela? Se ela ao menos dormisse mascarada! (...) No inferno estão suavíssimas belezas, Cleópatras, Helenas, Eleonoras; Lá se namora em boa companhia, Não pode haver inferno com Senhoras! (...) Este poema foi escrito por Álvares de Azevedo. Constitui um exemplo de:
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b
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desencanto e indícios confirmando, nele, a solidariedade do cômico, do irônico e do trágico
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3
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b) desencanto e indícios confirmando, nele, a solidariedade do cômico, do irônico e do trágico.
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