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O global, é o que abrange características de todo o planeta, o local, é um ponto especifico de uma determinada região. Isso pode inferir na relação que um terminado local, tem com o mundo todo.
Ao se discutir a relação entre o local e o global, é necessário, inicialmente, atentar para a questão da escala geográfica, pois essa problemática inclui a relação e a inseparabilidade entre
tamanho e fenômeno. Assim, os fenômenos percebidos em escala global, como a padronização do
espaço e a normatização da técnica, são diferentes daqueles percebidos na escala local, como o aumento das diferenças sociais e o desemprego. Na escala global é comum, entre outros fatores, falar sobre a homogeneização do espaço, uma vez que a noção do tempo e espaço contraídos
são efeitos provocados pelos avanços das comunicações, com a pulverização das informações, nos transportes com o encurtamento das distâncias e na economia com acumulação inflexível de
capital, o que faz crer em uma cultura padronizada de aprendizado e consumo, ou seja, a formação da chamada aldeia global”. Entretanto, essa percepção de que o mundo está ao alcance de todos mostra-se equivocada, pois, enquanto se propagam feitos tecnológicos e econômicos nos países centrais observa-se que as diferenças locais nos países periféricos ainda são profundas. A dialé-
tica centro-periferia (e vice-versa) está presente na maior parte das escalas, evidenciando os poucos que possuem artifícios para fazer parte da dinâmica global e a competitividade que toma espaço nas relações sociais gerando desemprego, marginalização e violência neste processo de fragmentação. Aparentemente, a escala local perde a sua força diante do contexto global
a julgar pelos espaços heterogêneos. Contudo, é preciso observar que somente o lugar pode dar a inteligibilidade da existência humana. É pelo lugar que o mundo é revisto e homens e mulheres
ajustam a sua interpretação, é nele que o permanente e o real triunfam sobre o movimento, o passageiro e o que é imposto de fora. Desta maneira, ao analisar que o espaço somente se concretiza através das práticas sociais nos lugares, é a sua diversidade que proporciona
a articulação entre as determinações globais e as narrativas locais.
Ao se discutir a relação entre o local e o global, é necessário, inicialmente, atentar para a questão da escala geográfica, pois essa problemática inclui a relação e a inseparabilidade entre
tamanho e fenômeno. Assim, os fenômenos percebidos em escala global, como a padronização do
espaço e a normatização da técnica, são diferentes daqueles percebidos na escala local, como o aumento das diferenças sociais e o desemprego. Na escala global é comum, entre outros fatores, falar sobre a homogeneização do espaço, uma vez que a noção do tempo e espaço contraídos
são efeitos provocados pelos avanços das comunicações, com a pulverização das informações, nos transportes com o encurtamento das distâncias e na economia com acumulação inflexível de
capital, o que faz crer em uma cultura padronizada de aprendizado e consumo, ou seja, a formação da chamada aldeia global”. Entretanto, essa percepção de que o mundo está ao alcance de todos mostra-se equivocada, pois, enquanto se propagam feitos tecnológicos e econômicos nos países centrais observa-se que as diferenças locais nos países periféricos ainda são profundas. A dialé-
tica centro-periferia (e vice-versa) está presente na maior parte das escalas, evidenciando os poucos que possuem artifícios para fazer parte da dinâmica global e a competitividade que toma espaço nas relações sociais gerando desemprego, marginalização e violência neste processo de fragmentação. Aparentemente, a escala local perde a sua força diante do contexto global
a julgar pelos espaços heterogêneos. Contudo, é preciso observar que somente o lugar pode dar a inteligibilidade da existência humana. É pelo lugar que o mundo é revisto e homens e mulheres
ajustam a sua interpretação, é nele que o permanente e o real triunfam sobre o movimento, o passageiro e o que é imposto de fora. Desta maneira, ao analisar que o espaço somente se concretiza através das práticas sociais nos lugares, é a sua diversidade que proporciona
a articulação entre as determinações globais e as narrativas locais.
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