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O cinema brasileiro produziu uma série de ciclos de pequena duração, todos com histórias parecidas: entusiasmo inicial, realizações precárias, algum sucesso local, dificuldades num mercado dominado pelo produto estrangeiro, final prematuro.
Em Pelotas, Francisco Santos realiza "O Crime dos banhados" (1914), provavelmente o primeiro longa brasileiro, e ainda o curta "Os Óculos do Vovô" (1913), do qual resta hoje o fragmento mais antigo de filme brasileiro de ficção.
O ciclo mais importante é o de Recife (1923-31), onde Edson Chagas, Gentil Roiz e outros realizam 12 longas e 25 curtas, inclusive "Aitaré da praia" (1925), que chegou a ser exibido no Rio.
Em Porto Alegre (1925-33), Eduardo Abelin, José Picoral e outros realizam 6 filmes de ficção (3 curtas e 3 longas).
Do ciclo de Cataguases (Minas Gerais) destaca-se Humberto Mauro, autor de longas como "Brasa Dormida" (1928) e "Sangue Mineiro" (1929), que o colocam na vanguarda do cinema brasileiro de então.
Neste período, registram-se ciclos regionais também em Belo Horizonte, Campinas, João Pessoa, Manaus eCuritiba.