transtornos de discos lombares e de outros discos intervertebrais com radiculopatia? heeelllpppp :)
Respostas
A hérnia discal sintomática é mais comumente diagnosticada entre os 35 e os 45 anos de idade. Em dois terços dos casos, acomete a região lombossacral, sendo mais comum entre os níveis L4L5 eL5-S1 (95% de todas as protrusões lombares). Em segundo lugar, a hérnia aparece na coluna cervical, envolvendo principalmente os segmentos C5-C6 e C6-C7. As radiculopatias de L5 e C7 são as mais frequentes. Quando a dor é lombar, costuma ocorrer associada a ciatalgia típica com sinal de Lasègue positivo em 98% dos pacientes. Já a cervicalgia tem frequente irradiação para o braço, com ou sem parestesias e cefaleia associadas. O tabagismo e o sedentarismo constituem importantes fatores de risco para a degeneração e a herniação discal.
A presença de uma grande hérnia discal central pode causar a síndrome de cauda equina, caracterizada por:
•dor e distúrbios sensitivos nas duas pernas;
•anestesia perianal, perineal e “em sela”;
•incontinência urinária e/ou fecal;
•lombalgia;
•déficit motor bilateral significativo;
•disfunção sexual.
Dor e radiculopatia cervicalA dor cervical da doença degenerativa pode ser proveniente de uma variedade de estruturas, que incluem discos, facetas articulares, cápsulas articulares, ligamentos e estruturas musculares, sendo impossível estabelecer o sítio exato da dor na maioria dos casos. A dor pode ser intensa e manifestar-se com radiculopatia ou mielopatia. A compressão radicular cervical ocorre secundariamente a prolapso discal, osteófito e instabilidade do segmento espinal. Os sintomas surgem frequentemente ao despertar pela manhã, sem evento precipitante. Inicialmente, a parestesia pode ser proeminente, seguida de braquialgia no intervalo. A cervicalgia frequentemente ocorre em combinação com limitação de extensão ou rotação para o lado da dor. As manobras de Valsalva comumente agravam os sintomas e alívio pode ser obtido com elevação do braço ou apoio da mão na região posterior da cabeça. Embora a apresentação clínica usual seja de uma monorradiculopatia, nem sempre os sintomas e os sinais são claros, significando uma sobreposição funcional entre as raízes nervosas, conforme demonstrado por Henderson e colaboradores (1983) em uma grande série de pacientes operados. A ausência de achados radiculares pode refletir outras condições além da espondilose cervical. Similarmente à dor lombar, a cervicalgia geralmente melhora dentro de dias ou semanas, mas pode recidivar ou se tornar crônica em cerca de 10% dos casos, sendo mais prováveis os fatores mecânicos e degenerativos.