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Uma teoria é um conjunto de hipóteses adequadas a fatos. Uma hipótese é um palpite que o cientista faz, com intenção de ser testado, e que busca responder a uma pergunta. Para testar se ela é ou não corroborada pelas evidências, são construídas experiências. Corretos ou não, a hipótese, os testes, os resultados e as conclusões são publicados em revistas científicas e lidas por outros cientistas. Estes, por sua vez, podem replicar o experimento e realizar outros testes para confirmar ou não a hipótese. Quanto maior a quantidade de evidências científicas, mais robusta é uma teoria, tais como são, por exemplo, a teoria da gravitação universal e a teoria da evolução. Independentemente de seu vigor, os diferentes campos do conhecimento científico são continuamente postos à prova, agregando novas evidências que podem vir a reforçar ou servir como suporte para derrubar a - ou parte da - teoria vigente que versa sobre determinado assunto. É por isso que, se tratando de ciência, nenhum conhecimento pode ser considerado uma verdade absoluta. Além disso, o que não pode ser testado - a existência ou não de deuses, vida após a morte, etc. - não entra no escopo da ciência.
Por outro lado, o conhecimento religioso admite a existência de dogmas, tais como a virgindade de "Nossa Senhora", a existência de milagres, de Orixás, ou de um Deus todo poderoso, digamos, Alá. Dogmas são pontos fundamentais e indiscutíveis de uma crença, e são aceitos, pelos fiéis, como verdade absoluta. Outra característica dos conhecimentos religiosos é a crença em saberes que não podem ser testados nem replicados, provenientes seja de um ser "iluminado", seja por apenas um ou poucos observadores, tais como os milagres.Assim, as diferentes religiões conseguem responder, cada uma à sua maneira, questões metafísicas. O fato de diversos cientistas serem religiosos pode ser explicado através desta separação. De um lado, a ciência e as questões físicas e de outro a religião e as questões metafísicas.
O problema, ou "a briga", surge quando uma destas formas de conhecimento é utilizada para explicar, legitimar ou diminuir a outra. A tentativa de explicar fenômenos físicos através da metafísica ou da superstição (algo que recebe o nome de pseudociência) é um exemplo clássico, como as antigas afirmações de que a existência dos trovões se devia ao deus do trovão, Thor, que batia com seu martelo no céu. Exemplos mais modernos se referem à defesa da descendência humana através de Adão e Eva, da Astrologia, do Tarô, do Design Inteligente, das pulseiras energizadas...
A não ser que exista algum interesse em promover a alienação da população em relação a estes temas - ciência, religião e pseudociência - é necessário que eles sejam tratados de forma mais consistente nas aulas de ciências e religião, bem como em sermões realizados por padres, pastores e demais líderes religiosos.
Por outro lado, o conhecimento religioso admite a existência de dogmas, tais como a virgindade de "Nossa Senhora", a existência de milagres, de Orixás, ou de um Deus todo poderoso, digamos, Alá. Dogmas são pontos fundamentais e indiscutíveis de uma crença, e são aceitos, pelos fiéis, como verdade absoluta. Outra característica dos conhecimentos religiosos é a crença em saberes que não podem ser testados nem replicados, provenientes seja de um ser "iluminado", seja por apenas um ou poucos observadores, tais como os milagres.Assim, as diferentes religiões conseguem responder, cada uma à sua maneira, questões metafísicas. O fato de diversos cientistas serem religiosos pode ser explicado através desta separação. De um lado, a ciência e as questões físicas e de outro a religião e as questões metafísicas.
O problema, ou "a briga", surge quando uma destas formas de conhecimento é utilizada para explicar, legitimar ou diminuir a outra. A tentativa de explicar fenômenos físicos através da metafísica ou da superstição (algo que recebe o nome de pseudociência) é um exemplo clássico, como as antigas afirmações de que a existência dos trovões se devia ao deus do trovão, Thor, que batia com seu martelo no céu. Exemplos mais modernos se referem à defesa da descendência humana através de Adão e Eva, da Astrologia, do Tarô, do Design Inteligente, das pulseiras energizadas...
A não ser que exista algum interesse em promover a alienação da população em relação a estes temas - ciência, religião e pseudociência - é necessário que eles sejam tratados de forma mais consistente nas aulas de ciências e religião, bem como em sermões realizados por padres, pastores e demais líderes religiosos.
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