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O caso de São Paulo – uma metrópole de 19 milhões de habitantes – é o mais extremo. Há meses que o abastecimento da Grande São Paulo está a ser feito com recurso à exploração do chamado “volume morto” dos reservatórios do sistema Cantareira, isto é, com a água que fica no nível abaixo da estrutura de captação das represas e cuja qualidade não pode ser garantida.
Bom a escassez de agua obrigou ao racionamento do abastecimento nas torneiras em vários pontos da região metropolitana e da própria cidade de São Paulo.
A população tem reagido entre o pânico e a resignação, passando pela revolta e fúria: por exemplo, depois de 20 dias sem água, um protesto na localidade de Itu, a 100 km de São Paulo, terminou em violência, com os habitantes a pegar fogo a autocarros e a sequestrarem camiões-cisterna.