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Após sua saída de Ur, na Mesopotâmia, em direção à Palestina (estreita faixa de terra cercada pela Fenícia, atual Líbano), os hebreus dividiram em tribos formadas por clãs patriarcais que cultuavam a um único Deus, acreditando ser seu povo eleito, onde Deus escolheria determinados membros do grupo para que estes fizessem com que os planos divinos fossem cumpridos. Os clãs eram construídos pelo patriarca e pelos seus filhos e servos; praticavam uma economia baseada no pastoreio, que evoluiu para a agricultura graças à fertilidade das terras do norte e das zonas montanhosas do sul da Palestina. Os hebreus permaneceram por três séculos na Palestina, até a ocorrência de uma violenta seca que abalou a região. Algumas tribos, sob a liderança de Jacó, migraram para o Egito e lá ficaram por quatrocentos anos, período que coincidiu com a dominação dos hicsos, que cooperaram com os hebreus. Quando os hicsos foram expulsos os hebreus passaram a sofrer perseguições e foram condenados a pagar altos impostos e até mesmo foram transformados em escravos. Essa opressão só terminou com o aparecimento de Moisés que liderou o povo hebreu na marcha em direção a Canaã (a Terra Prometida). Esse episódio ficou conhecido como Êxodo. Moisés, de acordo com a bíblia, recebeu de Jeovà, no Monte Sinai, os Dez Mandamentos que continha princípios éticos, morais e religiosos que deveriam orientar a conduta do povo hebreu e, principalmente, reforçar a crença em um só Deus. Moisés e o povo hebreu permaneceram por quarenta anos no deserto do Sinai. As dificuldades encontradas na caminhada do retorno a Terra Prometida foram acompanhadas, em vários momentos, do retorno a idolatria e ao politeísmo, obrigando Moisés a reforçar cada vez mais sua autoridade. Entretanto, Moisés morreu antes da chegada à Palestina.
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