Respostas
A grande questão da filosofia não é validar ou invalidar os universais, mas pensar em que medida eles existem, se eles têm um mundo que lhe é próprio, como a inteligência consegue captar essa ideia, ou ainda, se só princípios muito universais (como bondade, verdade, beleza) são ideias universais, tudo o mais sendo passível de relativismo histórico ou sócio-cultural.
A "questão dos universais" é a disputa, que começou ainda na Grécia Antiga, entre filósofos sobre qual seria a natureza das nossas ideias universais.
Os realistas defendiam que os universais existiam "de verdade", que eram coisas que tinham uma natureza (não-corpórea) específica e que estavam na base da nossa compreensão do mundo, sendo o universal o que fundamentava as nossas ideias gerais sobre um mesmo conjunto de elementos.
Já o nominalistas defendiam que os universais eram construídos pela experiência, não sendo mais que palavras que eram o resultado da construção coletiva do conhecimento.
Eu particularmente considero o nominalismo mais defensável, uma vez que parece mais razoável que tenhamos criado uma ideia geral de pen drive, por exemplo, que se tornou um universal que designa todos os pen drives que esta ideia sempre existisse em algum lugar (antes dos pen drives reais) e apenas tenhamos entrado em contato com ela quando experimentamos o pen drive pela primeira vez.