O regime republicano, instalado em 1889, foi fundado em uma política orientada pelas oligarquias agrárias. Os grandes proprietários de terra, em especial os produtores de café paulistas e mineiros, tinham um jogo de alianças eficiente para promover a ascensão de representantes de seus interesses no Estado. O que veio a se denominar de República Café com Leite e “política dos governadores”. Esse jogo de alianças de desgastou a partir da década de 1920. Um dos fatores foi a mudança do contexto internacional, tanto econômico como político. A Crise de 1929, conhecida também com a “Quebra da Bolsa de Nova Iorque”, o chamado “Outubro Negro”, representou uma forte crise econômica Internacional. Esse ambiente de incerteza e depressão econômica abalou o mercado internacional de café, o principal produto de exportação brasileiro. A população urbana cresceu neste período. Ela foi motivada pela Primeira Guerra Mundial (1914 a 1918) que incentivou o surgimento de indústrias nacionais para a substituição de bens importados. A vida urbana ganhou força e cidades como São Paulo, Belo Horizonte, Rio de Janeiro e Porto Alegre, por exemplo, cresceram, novos grupos sociais emergiram nesse ambiente.
Sobre os reflexos que esse contexto gerou nas propostas educacionais do período no Brasil, é correto afirmar que:
ALTERNATIVAS
O movimento operário, em especial formado pelos imigrantes italianos e espanhóis, passou a defender o apoio a tradição católica. Dentro dos sindicatos de tendência anarquistas, os membros do clero tiveram forte liderança e combateram o ensino laico.
Ascendeu em todas as regiões do Brasil movimentos em defesa da democracia. A escola, a educação pública, aberta a população de baixa renda, passou a ser uma defesa dos principais movimentos econômicos e sociais.
Uma das mais acirradas discussões sobre os currículos educacionais surgiu neste período. Os principais defensores de uma educação sem cunho nacionalista e livre em crítica e formação foi dos militares. Para ele, qualquer doutrinamento escolar fugia aos princípios da liberdade de expressão.
O movimento feminista cresceu nas principais cidades brasileiras, na década de 1920. No Rio de Janeiro, a Liga de Defesa da Mulher ganhou um grande número de adeptas, destaque para a participação das operárias. Foi nesse momento que a escola passou a aceitar a presença de meninos e meninas em sala de aula, o que representou a conquista da igualdade entre os sexos.
O ambiente internacional da década de 1920, ao mesmo tempo que foi de grande depressão econômica também foi de crítica a democracia e ao liberalismo. Nesse sentido, os discursos nacionalistas e regionalistas emergiram. A escola passou a ser vista como uma formação que deveria se preocupar com os valores regionais e nacionais e com a formação do cidadão brasileiro fiel aos valores patrióticos.
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O ambiente internacional da década de 1920, ao mesmo tempo que foi de grande depressão econômica também foi de crítica a democracia e ao liberalismo. Nesse sentido, os discursos nacionalistas e regionalistas emergiram. A escola passou a ser vista como uma formação que deveria se preocupar com os valores regionais e nacionais e com a formação do cidadão brasileiro fiel aos valores patrióticos.
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