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O desenvolvimento da Imprensa se relaciona com as críticas ao Clero na exata medida que barateia os custos de fazer circular ideias.
A imprensa, por si só, é um elemento neutro, não sendo nem a favor e nem contra o clero. Ela permitia, contudo, que as pessoas, que já estavam na época bastante frustradas com a Igreja Católica, divulgassem a baixo custo as suas ideias.
Tais ideias convenciam cada vez mais pessoas, de modo que a Imprensa acabou sendo o "motor" da Reforma Protestante.
O desenvolvimento da imprensa possibilitou uma maior difusão de informações e críticas, bem como tornou estas discussões mais acessíveis.
Como a imprensa influenciou as críticas à Igreja católica?
A invenção da máquina de impressão com tipos móveis de Johannes Gutenberg por volta de 1439 revolucionou a impressão de livros, antes manuscritos ou impressos em blocos de madeira. A imprensa possibilitava a manufatura de um número maior de livros com uma margem de lucro mais alta em uma velocidade bem maior que os métodos anteriores.
Ao longo dos séculos XV e XVI, as críticas ao poder secular e o eclesiástico que vieram com o andamento das Grandes Navegações se difundiam mais facilmente pela ampla publicação de livros e o barateamento das obras pela fabricação facilitada.
Durante o século XVI principalmente, as ideias da Reforma Protestante chefiada por Martinho Lutero ganhavam força da Alemanha, principalmente pela circulação dos panfletos impressos e de suas 95 teses, que se popularizavam em meio aos letrados alemães.
Logo, as críticas à Igreja Católica e ao clero especificamente ganharam força e divulgação principalmente pelo desenvolvimento da imprensa que facilitava a disponibilidade e o acesso à informação durante os séculos XV e XVI.
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