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O problema existente entre fé e razão no período medieval caracterizou um importante momento da história que ainda desperta a curiosidade de renomados pesquisadores. Por isso refletir sobre a concepção de conhecimento dominante na Idade Média não significa abordar um assunto estéril e obsoleto, relegado a um passado distante e desprezível pelo eminente esclarecimento contemporâneo. Portanto, este artigo analisa em linhas histórico-filosófica um entendimento próprio gestado no tempo e no espaço do ethos religioso e social daquele período, que foi meticulosamente imantado pelo desejo pungente do homem de buscar respostas a partir de si mesmo, ou seja, da razão como fundamento de sua espiritualidade.O pensamento medieval é caracterizado por uma construção simbólica, que pode ser percebida na forma de conceber o universo, como também em suas perspectivas filosóficas. Nesta lógica, este artigo constitui uma pesquisa bibliográfica que objetiva refletir sobre a formação do pensamento ocidental no intervalo histórico em que se situa a patrística e a escolástica considerando a importância da Idade Média para o desenvolvimento dos principais arquétipos da nossa cultura greco-latina, propondo a superação da ideia de “Idade das trevas”, termo atribuído a posteriori no século XVI, o qual passou a ser utilizado para expressar um evidente desprezo em relação aos tempos considerados medievais. Neste propósito priorizamos um olhar crítico sobre a constituição da Patrística e da Escolástica e sua importância nos cenários medievais. E a partir dessas tessituras identificamos alguns reflexos culturais ainda em evidência na contemporaneidade.
ElieneLimaa:
Obrigada maravilhosa me ajudou muuuuito ❤❤❤❤❤
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