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“A vida de todo mundo é como uma longa calçada. Algumas são bem pavimentadas, outras têm fendas, cascas de banana e bitucas de cigarro”.
Com essa frase em seu roteiro, o filme “Mary and Max – Uma Amizade Diferente” (Austrália, 2009) nos mostra exatamente as dificuldades que somos obrigados a encarar durante a vida. Com um cenário praticamente preto e branco e personagens nada fofinhos, este definitivamente não é um filme para crianças.
A história gira em torno de dois personagens. Mary Dinkley é uma menina de oito anos gordinha e solitária que não tem amigos e que vive no subúrbio de Melbourne, na Austrália. Max Horovitz é um judeu de 44 anos que tem Síndrome de Asperger (um tipo de autismo) e vive sozinho na cidade de Nova York. Ignorada pelos pais, Mary escreve uma carta para um endereço aleatório nos Estados Unidos com o intuito de matar a sua curiosidade sobre a origem dos bebês. Assim, alcançando dois continentes, ela conhece Max, que apesar da diferença de 20 anos em suas idades, acabam descobrindo paixões em comum e continuam se correspondendo por quase duas décadas.
Follow us: @obvious on Twitter | obviousmagazine on FacebookA história gira em torno de dois personagens. MaryDinkley é uma menina de oito anos gordinha e solitária que não tem amigos e que vive no subúrbio de Melbourne, na Austrália. Max Horovitz é um judeu de 44 anos que tem Síndrome de Asperger (um tipo de autismo) e vive sozinho na cidade de Nova York.Baseado em uma historia real conta a historia de Mary Daisy Dinkle uma garotinha de 8 anos que morava na Austrália, em 1976. Extremamente solitária, passava os dias assistindo ao seu desenho favorito, os "Noblets", criando seus próprios brinquedos com sucata e conversando com seu galo de estimação, Ethel. Tinha uma mancha de nascença na testa e, por isso sofria bullying na escola. Sua mãe, Vera, é alcoólatra e comete pequenos furtos. Seu Pai trabalha numa fábrica de chás e é ausente na vida da filha, tendo como hobby empalhar pássaros mortos. Mary é vizinha de um senhor deficiente físico que teve suas pernas amputadas e por isso vive em uma cadeira de rodas e tem medo de sair de casa. Seu outro vizinho é Damian Popodopoulos, um garoto gago por quem Mary é apaixonada.
Bem longe dali, em Nova York, vivia Max Jerry Horowitz um homem de 44 anos, que é obeso e tem Síndrome de Asperger, e por isso se acha diferente das outras pessoas. Assim como Mary, ele também é solitário. Dividia o apartamento com o periquito Mr. Cookie, o gato Hal (que sofre de halitose), um peixinho dourado (na verdade, cada um de seus peixes morre com certa facilidade durante a história, sendo substituído com muita tristeza pelo seguinte, que também recebe o nome de "Henry") e com seu amigo imaginário Ravióli. Quando criança, sua mãe se suicidou com um tiro na cabeça disparada com a arma de seu tio. Max também sofreu abuso sexual na infância, e, apesar de ter nascido judeu, acabou se tornando ateu.
Um certo dia Mary, encontra o endereço de Max em uma lista de endereços do correio de Nova York. Mary então resolve escrever uma carta para Max contando um pouco da sua vida, a partir daí, desenvolvem uma forte amizade, que transcorre de acordo com os altos e baixos da vida.