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O processo de globalização permitiu a rápida conexão entre as diferentes localidades do planeta, mesmo as mais distantes entre si. De certo modo, isso interferiu e dinamizou também a proliferação das tradições e tendências cotidianas dos diferentes lugares, naquilo que ficou conhecido como globalização cultural. Mas, afinal, quais seriam os reais aspectos culturais da globalização?
Ao estudarmos os aspectos culturais da Globalização, observarmos a ampliação das relações entre o local e o global ou entre o regional e o mundial por meio do amplo fluxo de informações. Nesse sentido, é possível perceber, mesmo em nosso cotidiano, o quanto as culturas passaram a se mesclar internacionalmente e, ao mesmo tempo, preservarem-se e reproduzirem-se localmente.
Um exemplo claro é a assimilação de valores morais e culturais europeus e norte-americanos em nossa sociedade, que nos influenciam desde os tempos coloniais e persistem ainda nos dias atuais por meio dos meios de comunicação. Aspectos culturais de outros países também podem ser vistos de maneira atuante em nossa sociedade, a exemplo dos animes (desenhos japoneses característicos) e outros.
No entanto, é preciso observar que essa relação não se estabeleceu, ao longo da história, como uma mera interação, o que levanta muitas críticas à construção histórica do sistema capitalista e ao próprio processo de globalização em si. De acordo com diversas análises, o que ocorreu foi um processo de hegemonização ou “colonização do mundo da vida” – como diz Enrique Dussel em sua obra 1492: o Encobrimento do Outro –, no sentido de que os modos culturais eurocêntricos foram definitivamente impostos sobre os demais povos.
Embora a globalização da cultura tenha contribuído para essa hegemonia, muitos valores regionais mantiveram-se, ao passo que outros se reinventaram. Alguns, mesmo considerados oprimidos ou violentados pelo processo de dominação política, colonial e imperialista, mantiveram-se em um processo de resistência e até conseguiram reproduzir-se em outros territórios. Um exemplo disso é a existência de hábitos, princípios e até padrões culinários e religiosos de origem africana no Brasil, fruto da diáspora dos povos de várias etnias desse continente para o país.
De todo modo, vivemos em nossa sociedade um produto direto ou indireto do processo de globalização cultural. Podemos consumir produtos de culinária estritamente regionais, por exemplo, ao mesmo tempo em que assistimos a compilações oriundas de outros países e consumimos produtos fabricados por empresas multinacionais. O principal entre os aspectos culturais da globalização é a complexidade entre o local e o global em que se estruturam as diferentes sociedades do planeta.
Ao estudarmos os aspectos culturais da Globalização, observarmos a ampliação das relações entre o local e o global ou entre o regional e o mundial por meio do amplo fluxo de informações. Nesse sentido, é possível perceber, mesmo em nosso cotidiano, o quanto as culturas passaram a se mesclar internacionalmente e, ao mesmo tempo, preservarem-se e reproduzirem-se localmente.
Um exemplo claro é a assimilação de valores morais e culturais europeus e norte-americanos em nossa sociedade, que nos influenciam desde os tempos coloniais e persistem ainda nos dias atuais por meio dos meios de comunicação. Aspectos culturais de outros países também podem ser vistos de maneira atuante em nossa sociedade, a exemplo dos animes (desenhos japoneses característicos) e outros.
No entanto, é preciso observar que essa relação não se estabeleceu, ao longo da história, como uma mera interação, o que levanta muitas críticas à construção histórica do sistema capitalista e ao próprio processo de globalização em si. De acordo com diversas análises, o que ocorreu foi um processo de hegemonização ou “colonização do mundo da vida” – como diz Enrique Dussel em sua obra 1492: o Encobrimento do Outro –, no sentido de que os modos culturais eurocêntricos foram definitivamente impostos sobre os demais povos.
Embora a globalização da cultura tenha contribuído para essa hegemonia, muitos valores regionais mantiveram-se, ao passo que outros se reinventaram. Alguns, mesmo considerados oprimidos ou violentados pelo processo de dominação política, colonial e imperialista, mantiveram-se em um processo de resistência e até conseguiram reproduzir-se em outros territórios. Um exemplo disso é a existência de hábitos, princípios e até padrões culinários e religiosos de origem africana no Brasil, fruto da diáspora dos povos de várias etnias desse continente para o país.
De todo modo, vivemos em nossa sociedade um produto direto ou indireto do processo de globalização cultural. Podemos consumir produtos de culinária estritamente regionais, por exemplo, ao mesmo tempo em que assistimos a compilações oriundas de outros países e consumimos produtos fabricados por empresas multinacionais. O principal entre os aspectos culturais da globalização é a complexidade entre o local e o global em que se estruturam as diferentes sociedades do planeta.
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