• Matéria: Biologia
  • Autor: LorraynePaes
  • Perguntado 8 anos atrás

As mutações genéticas sempre provocam defeitos nos seres vivos?

Respostas

respondido por: silasalexsander
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Os evolucionistas têm sustentado que as mutaçõesgênicas são uma estrada de mudanças positivas nos organismos vivos. Por exemplo, o livro de Richard Dawkins, The Blind Watchmaker (O Relojoeiro Cego), busca estabelecer um universo de acasos, sem Deus, em que o aparecimento de design na vida ocorreu por acidente, por sucessivos acúmulos de mudanças positivas nos genes. Sua evidência relacionada à genética bioquímica, contudo, consiste em modelos teóricos de pequena relevância no mundo real.

Assim, a pergunta continua: O que nós realmente vemos no mundo que nos cerca quando usamos ferramentas científicas de medição e observação? Nós vemos esse “relojoeiro cego” em ação em qualquer dos exemplos da vida real, ou nós vemos o oposto?

O propósito deste artigo é demonstrar a pobreza da teoria evolucionária em explicar os fatos numa área da biologia muito bem pesquisada - ou seja, a área da genética humana. Ele mostrará como os fatos revelados por essa pesquisa mostram que as mutações são, não um “relojoeiro cego”, mas verdadeiramente mais análogas a um “atirador cego.”



O problema das mutações humanas é ruim e está ficando pior.






Literalmente milhares de doenças humanas associadas a mutações genéticas têm sido catalogadas nos últimos anos, com mais sendo descritas continuamente. Um livro recente de referência em genética médica listou umas 4.500 doenças genéticas diferentes. Algumas das síndromes hereditárias caracterizadas clinicamente antes das análises das moléculas dos genes (tais como a síndrome de Marfan) agora têm demonstrado ser heterogêneas; ou seja, associadas a muitas mutações diferentes. Esta revisão vai apenas arranhar a superfície das muitas descobertas recentes. Ainda assim, os exemplos citados irão ilustrar um princípio geral convincente que se estende por todo esse campo em expansão.

O que são mutações?

Mutações são definidas como alterações aleatórias no DNA celular. Elas mudam o código genético que determina a seqüência dos aminoácidos nas proteínas, introduzindo assim erros bioquímicos de graus de severidade variáveis. As mutações têm sido classificadas como deleções (perda de bases do DNA), inserções (ganho de bases do DNA), e translocações (substituição de uma base do DNA).

Se as mutações afetam as células germinativas (óvulo feminino e espermatozóide masculino), elas são transmitidas para todas as células dos descendentes, e afetam as gerações futuras. Tais mutações são denominadas “mutações germinativas”, e são a causa de doenças hereditárias.

As mutações também ocorrem em outras populações de células do corpo e vão se acumulando durante o período de vida, sem ser transmitidas aos descendentes. Estas são as chamadas “mutações somáticas”, e são importantes na origem de cânceres e outros processos de doenças degenerativas.

Quais são os resultados das mutações no mundo real? (exemplos)

Para examinar o problema das mutações, será útil considerar alguns exemplos de como as mutações realizam seus estragos bioquímicos.

Mutações relacionadas ao colesterol

No sistema cardiovascular, há muito tempo se reconhece que um elevado conteúdo de colesterol circulando no sangue está associado com a degeneração e o estreitamento de artérias médias e grandes. Este processo é denominado “arteriosclerose” e é uma das principais causas de doenças do coração. Mais recentemente, um defeito bioquímico genético causador de altos níveis hereditários de colesterol no sangue foi descoberto e é conhecido como “hipercolesterolemia familiar” (FH).

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