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A "América portuguesa" faz referência às posses coloniais do Reino de Portugal no continente americano, ou seja, as diversas colônias portuguesas no Brasil.
Estas colônias seguiam o sistema de plantation, ou seja, houve o estabelecimento de uma monocultura - da cana-de-açúcar - que era cultivada em grandes propriedades rurais que tinham um único dono - latifúndios -, nas quais o serviço braçal era executado, em sua esmagadora maioria, por negros escravizados trazidos da África.
Este sistema de exploração tinha como objetivo principal produzir produtos comerciais para que Portugal negociasse com a Europa.
O Reino Holandês não conseguiu promover as grandes navegações na mesma época que Portugal, de modo que não conseguiu estabelecer colônias próprias por não ter descoberto territórios novos, de modo que tentou "roubar" colônias de outros países, entre eles Portugal, para estabelecer as suas próprias colônias exportadoras.
Por conta disto entraram em conflito com os portugueses, tendo conseguido estabelecer uma colônia na região de Pernambuco, que conseguiram governar por mais de duas décadas, sendo finalmente expulsos do território pela reação portuguesa.
A presença holandesa no que é hoje o Brasil tem sua representação máxima no Brasil Holandês, que foi uma ocupação realizada no território de Pernambuco.
Após a independência holandesa e a União Ibérica (1580-1640) - que uniu as coroas portuguesa e espanhola sob o rei Felipe II, os primeiros começaram a movimentar-se, em vingança à Espanha e objetivando angariar riquezas, em direção ao território do Brasil.
Os holandeses invadiram a Bahia em 1624, mas foram expulsos. Posteriormente, no entanto, lançaram a ofensiva que fez com que conquistassem Pernambuco, em 1630.
A presença holandesa na América Portuguesa, portanto, se deveu à fragilidade política e administrativa da coroa Ibérica durante o período da invasão.
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