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Até metade do século 19, a conservação de alimentos era bastante precária. Em países de clima frio, as pessoas aproveitavam o gelo e o frio naturais para melhorar a conservação de seus alimentos, construindo até mesmo reservas de gelo e neve.
Na metade do século 19, a comercialização do gelo para regiões mais quentes começou a se estabelecer como um negócio rentável. Foram desenvolvidos métodos mais eficientes de armazenagem e isolamento térmico, diminuindo de forma considerável a perda de gelo por derretimento. Eventualmente, também foram inventadas formas de transporte refrigerado, para levar carnes de um lugar a outro.
A refrigeração artificial em larga escala surgiu depois disso. Com o aumento da comercialização de gelo, os recursos naturais (como lagos congelados) passaram a ser insuficientes para cobrir a demanda e o crescimento do mercado.
Antes do século 19, vários processos químicos de refrigeração artificial foram inventados e testados. No século 16, nitrato de sódio e de potássio eram usados para resfriar a água. Na metade do século 18, um professor da Universidade de Glasgow (na Escócia) chamado William Cullen conseguiu demonstrar que era possível produzir gelo usando vácuo e vapor de água.
Voltando para o século 19, novos sistemas foram inventados usando compressão de vapor, e isso permitiu que as indústrias incorporassem refrigeração e congelamento artificiais em larga escala, no armazenamento, na fabricação e na distribuição de alimentos e bebidas.
Depois disso, o próximo passou foi a popularização e comercialização em massa de frigoríficos domésticos. O primeiro apareceu em 1913 e era chamado de "DOMELRE".
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