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Folclore
O folclore é uma das manifestações da cultura popular. E a Amazônia têm um folclore rico com suas lendas, os mitos, as músicas populares, a poesia, as danças, que encantam e fazem parte do imaginário dos turistas e habitantes de toda a Região. As lendas amazônicas fazem parte da vida de cada morador nos mais distantes recantos verdes. Desde criança, é comum ouvir histórias como a do boto que se transforma no homem bonito e encanta as mulheres. A história da cobra-grande assusta, e para muitos é a explicação para a origem de alguns dos grandes rios. Algumas lendas contam que a floresta é habitada por seres mitológicos que a protegem da fúria de caçadores e madeireiros. A crença em entes como o curupira, a Iara, o Mapinguari, o Matinta Perera dão a idéia da magia amazônica e das raízes culturais do homem da região. O folclore reserva ainda a formação de grupos folclóricos com músicas próprias, roupas típicas, dançarinos, e ritmos contagiantes.
Dança do Siriá, folclore paraense
A mais famosa dança folclórica do município de Cametá é uma das manifestações coreográficas mais belas do Pará. Do ponto de vista musical é uma variante do batuque africano, com alterações sofridas por meio dos tempos, que a enriqueceram de maneira extraordinária.
Contam os estudiosos que os negros escravos iam para o trabalho na lavoura quase sem alimento algum. Só tinham descanso no final da tarde, quando podiam caçar e pescar. Como a escuridão dificultava a caça na floresta, os negros iam para as praias tentar capturar alguns peixes. A quantidade de peixe, entretanto, não era suficiente para satisfazer a fome de todos.
Certa tarde, como se fora um verdadeiro milagre, surgiram na praia centenas de siris que se deixavam pescar com a maior facilidade, saciando a fome dos escravos. Como a fartura na pesca passou a se repetir todas as tardes, os negros tiveram a idéia de criar uma dança em homenagem ao extraordinário. Já que chamavam cafezá para plantação de café, arrozá para plantação de arroz, canaviá para a plantação de cana, passaram a chamar de siriá, para o local onde todas as tardes encontravam os siris com que preparavam seu alimento diário.
Xote bragantino, folclore paraense
O "Xote" (Schotinch) tem sua origem na mais famosa dança folclórica da Escócia na segunda metade do século XIX. Aos poucos foi conquistando a Europa. Na Alemanha ganhou um ritmo valsado pela influência da Valsa Vienense. Na Inglaterra a dança era saltitante. Já na França os passos ganharam ritmo semi- clássico, com um andamento um tanto mais lento que o atual. Talvez por causa da indumentária feminina que, naquela época, dificultava os movimentos rápidos. Trazida para o Brasil pelos colonizadores, despertou, desde o início, um grande interesse no povo brasileiro que, por sua vez, também fez seus acréscimos. No Estado do Pará os portugueses cultivavam o chote com bastante entusiasmo em todas as reuniões festivas assistidas de longe pelos escravos africanos. A dança foi aproveitada, de fato, pelos negros em 1798, quando eles fundaram a Irmandade de São Benedito, no município de Bragança, que deu origem à Marujada. Outras danças de origem européia também vieram formar o novo ritmo, mas é no "Xote" que está o maior interesse do povo bragantino nas apresentações públicas da "Marujada". A dança é executada repetidas vezes, valendo acrescentar que até mesmo os jovens bragantinos preferem o "Xote" a qualquer outra dança popular.
O folclore é uma das manifestações da cultura popular. E a Amazônia têm um folclore rico com suas lendas, os mitos, as músicas populares, a poesia, as danças, que encantam e fazem parte do imaginário dos turistas e habitantes de toda a Região. As lendas amazônicas fazem parte da vida de cada morador nos mais distantes recantos verdes. Desde criança, é comum ouvir histórias como a do boto que se transforma no homem bonito e encanta as mulheres. A história da cobra-grande assusta, e para muitos é a explicação para a origem de alguns dos grandes rios. Algumas lendas contam que a floresta é habitada por seres mitológicos que a protegem da fúria de caçadores e madeireiros. A crença em entes como o curupira, a Iara, o Mapinguari, o Matinta Perera dão a idéia da magia amazônica e das raízes culturais do homem da região. O folclore reserva ainda a formação de grupos folclóricos com músicas próprias, roupas típicas, dançarinos, e ritmos contagiantes.
Dança do Siriá, folclore paraense
A mais famosa dança folclórica do município de Cametá é uma das manifestações coreográficas mais belas do Pará. Do ponto de vista musical é uma variante do batuque africano, com alterações sofridas por meio dos tempos, que a enriqueceram de maneira extraordinária.
Contam os estudiosos que os negros escravos iam para o trabalho na lavoura quase sem alimento algum. Só tinham descanso no final da tarde, quando podiam caçar e pescar. Como a escuridão dificultava a caça na floresta, os negros iam para as praias tentar capturar alguns peixes. A quantidade de peixe, entretanto, não era suficiente para satisfazer a fome de todos.
Certa tarde, como se fora um verdadeiro milagre, surgiram na praia centenas de siris que se deixavam pescar com a maior facilidade, saciando a fome dos escravos. Como a fartura na pesca passou a se repetir todas as tardes, os negros tiveram a idéia de criar uma dança em homenagem ao extraordinário. Já que chamavam cafezá para plantação de café, arrozá para plantação de arroz, canaviá para a plantação de cana, passaram a chamar de siriá, para o local onde todas as tardes encontravam os siris com que preparavam seu alimento diário.
Xote bragantino, folclore paraense
O "Xote" (Schotinch) tem sua origem na mais famosa dança folclórica da Escócia na segunda metade do século XIX. Aos poucos foi conquistando a Europa. Na Alemanha ganhou um ritmo valsado pela influência da Valsa Vienense. Na Inglaterra a dança era saltitante. Já na França os passos ganharam ritmo semi- clássico, com um andamento um tanto mais lento que o atual. Talvez por causa da indumentária feminina que, naquela época, dificultava os movimentos rápidos. Trazida para o Brasil pelos colonizadores, despertou, desde o início, um grande interesse no povo brasileiro que, por sua vez, também fez seus acréscimos. No Estado do Pará os portugueses cultivavam o chote com bastante entusiasmo em todas as reuniões festivas assistidas de longe pelos escravos africanos. A dança foi aproveitada, de fato, pelos negros em 1798, quando eles fundaram a Irmandade de São Benedito, no município de Bragança, que deu origem à Marujada. Outras danças de origem européia também vieram formar o novo ritmo, mas é no "Xote" que está o maior interesse do povo bragantino nas apresentações públicas da "Marujada". A dança é executada repetidas vezes, valendo acrescentar que até mesmo os jovens bragantinos preferem o "Xote" a qualquer outra dança popular.
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