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O escritor Graciliano Ramos, que a publicação, naqueles anos, dos romances Caetés e São Bernardo, já tornara uma celebridade, foi preso em 3 de março de 1936, sem acusação formal, interrogatório ou processo mas suspeito de envolvimento com a Aliança Nacional Libertadora. “O levante do 3º Regimento e a revolução de Natal haviam desencadeado uma perseguição feroz. Tudo se desarticulava, sombrio pessimismo anuviava as almas, tínhamos a impressão de viver numa bárbara colônia alemã. Pior: numa colônia italiana”, disse em Memórias do Cárcere, descrevendo o pesado clima da época e referindo-se diretamente ao nazismo e ao fascismo admirados por autoridades do governo brasileiro. A suspeita de envolvimento com a ANL foi suficiente para Graciliano ficar na cadeia, primeiro em Maceió e depois no Rio de Janeiro, até 13 de janeiro de 1937, na Ilha Grande, onde presos políticos eram alojados juntamente com criminosos comuns
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