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A história de Duca Leindecker é bem escrita, surpreendente no final e suas descrições são impecáveis. No entanto, o livro não tem um contexto específico, é sem coerência e suas duas únicas tramas são construídas fracamente para seus finais.
Mas, enfim, A casa da Esquina fala sobre um menino de 9 ou 10 anos, filho de um pai advogado e de uma mãe professora, sendo o irmão do meio. A história começa com a vida dele normal, monótona e sem nenhum problema iminente. O livro é cheio de metáforas, e podemos observar isso apenas pela primeira página, quando o menino nos conta que as flores caídas na calçada da casa da esquina chamam-se Primavera. Primeiramente, porque primavera significa uma época de calmaria, onde o frio e o calor não são extremos - ou seja, é aquele normal da estação. Depois disso porque primavera representa um novo começo para as flores, no caso da metáfora um novo começo para o menino.Ao longo da história entram personagens novos que aparecem hora ou outra, mas que pela história ser incoerente não seguem uma rotina durante as páginas. Dentre estes personagens está a menina dos brincos de Rubi, com quem o menino tem sonhos e que depois percebe ser real. Ela sempre desaparece da vista do menino, mas depois de tanta insistência eles se conhecem, se beijam e se namoram. Sim, se namoram. O autor parece ter esquecido que tanto Patrícia (a menina dos brincos de rubi) quanto o menino têm 9 ou 10 anos.Além desta nova personagem, o pai do menino nos é apresentado. É caracterizado como protetor, atencioso, importante e boa pessoa. Ao decorrer do livro, no entanto, é descoberta uma doença em seu sistema: câncer. Isso gera conflitos na família inteira, e essa é a segunda trama coerente do livro. Confesso que, ao terminar a leitura, quase chorei ao ler as últimas páginas. A narração do menino sobre os olhos receosos e fortes de sua mãe dói no coração. Foi um dos únicos momentos em que Duca Leindecker acertou na escrita.Entretanto, A Casa da Esquina é um livro muito requerido nas escolas no nível de 8ª série (agora 9º ano) e, sim, é uma boa escolha para a interpretação. Por causa das várias metáforas e do conteúdo exigido por esta série o livro se torna "legível". Recebe dois cupcakes apenas por isso.Enviar por e-mailBlogThis!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook
Mas, enfim, A casa da Esquina fala sobre um menino de 9 ou 10 anos, filho de um pai advogado e de uma mãe professora, sendo o irmão do meio. A história começa com a vida dele normal, monótona e sem nenhum problema iminente. O livro é cheio de metáforas, e podemos observar isso apenas pela primeira página, quando o menino nos conta que as flores caídas na calçada da casa da esquina chamam-se Primavera. Primeiramente, porque primavera significa uma época de calmaria, onde o frio e o calor não são extremos - ou seja, é aquele normal da estação. Depois disso porque primavera representa um novo começo para as flores, no caso da metáfora um novo começo para o menino.Ao longo da história entram personagens novos que aparecem hora ou outra, mas que pela história ser incoerente não seguem uma rotina durante as páginas. Dentre estes personagens está a menina dos brincos de Rubi, com quem o menino tem sonhos e que depois percebe ser real. Ela sempre desaparece da vista do menino, mas depois de tanta insistência eles se conhecem, se beijam e se namoram. Sim, se namoram. O autor parece ter esquecido que tanto Patrícia (a menina dos brincos de rubi) quanto o menino têm 9 ou 10 anos.Além desta nova personagem, o pai do menino nos é apresentado. É caracterizado como protetor, atencioso, importante e boa pessoa. Ao decorrer do livro, no entanto, é descoberta uma doença em seu sistema: câncer. Isso gera conflitos na família inteira, e essa é a segunda trama coerente do livro. Confesso que, ao terminar a leitura, quase chorei ao ler as últimas páginas. A narração do menino sobre os olhos receosos e fortes de sua mãe dói no coração. Foi um dos únicos momentos em que Duca Leindecker acertou na escrita.Entretanto, A Casa da Esquina é um livro muito requerido nas escolas no nível de 8ª série (agora 9º ano) e, sim, é uma boa escolha para a interpretação. Por causa das várias metáforas e do conteúdo exigido por esta série o livro se torna "legível". Recebe dois cupcakes apenas por isso.Enviar por e-mailBlogThis!Compartilhar no TwitterCompartilhar no Facebook
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