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O senso comum é formado por aquelas ideias prontas e universais, do tipo "Maria vai com as outras". São ideias desgastadas que todo mundo usa, que vive aparecendo por aí e que faz a sua redação ficar tão chata e desinteressante como a maioria dos programas da TV aberta.
A mais chata dessas ideias é aconscientização da população, que é uma espécie desolução universalpara todos os problemas da humanidade. Quando a redação é pobre em conteúdo e em argumentos, ela acaba apelando para a "conscientização", já que não tem nada melhor para dizer.
Se o tema da redação é, por exemplo, sobre "sustentabilidade", a redação vem escrita assim: é preciso conscientizar a população a respeito da sustentabilidade. Se o tema é caos do trânsito, a redação vem escrita assim: é preciso conscientizar a população a usar mais o transporte público. Se o tema é "convivência em sociedade", a redação vem assim: é preciso conscientizar as pessoas a respeito da vida da sociedade, levando-as a refletirem que a liberdade pessoal não deve comprometer a de outra pessoa.
E por aí vai... é preciso conscientizar pra cá, é preciso conscientizar pra lá e pronto: a redação está feita, de modo genérico, sem originalidade, sendo guiada pelosenso comum da conscientização. Quando você pega uma redação desse tipo, você nem precisa ler todo o texto porque já sabe como ele vai acabar.
Se você quiser falar em conscientização, então diga como devemos conscientizar, explique quais são as ferramentas que devemos usar, diga quais iniciativas devemos ter, esclareça quem deve conscientizar quem, explique da onde virão os recursos, diga o que é necessário fazer para conscientizar e aprofunde essa questão.
Outro exemplo é o doGoverno Milagreiro. O senso comum diz que todos os problemas do Brasil são culpa do governo e somente ele é capaz de resolvê-los, como se ele fosse uma espécie de super-homem.
Se o tema é "o problema da educação", por exemplo, esse problema só é causado pela falta de investimento do governo. Se o tema é "acidentes de trânsito em rodovias", essa situação só pode ser resolvida pelo investimento do governo. Se o tema é "pobreza", esse problema só é resolvido com investimento do governo. E, assim, acabamos de escrever mais uma redação embalada pelas ideias do senso comum, culpando o governo por todos os problemas do país e atribuindo a ele uma característica de "milagreiro", como se ele esbanjasse recursos e tivesse um superávit infinito para investir o máximo possível em tudo ao mesmo tempo.
A mais chata dessas ideias é aconscientização da população, que é uma espécie desolução universalpara todos os problemas da humanidade. Quando a redação é pobre em conteúdo e em argumentos, ela acaba apelando para a "conscientização", já que não tem nada melhor para dizer.
Se o tema da redação é, por exemplo, sobre "sustentabilidade", a redação vem escrita assim: é preciso conscientizar a população a respeito da sustentabilidade. Se o tema é caos do trânsito, a redação vem escrita assim: é preciso conscientizar a população a usar mais o transporte público. Se o tema é "convivência em sociedade", a redação vem assim: é preciso conscientizar as pessoas a respeito da vida da sociedade, levando-as a refletirem que a liberdade pessoal não deve comprometer a de outra pessoa.
E por aí vai... é preciso conscientizar pra cá, é preciso conscientizar pra lá e pronto: a redação está feita, de modo genérico, sem originalidade, sendo guiada pelosenso comum da conscientização. Quando você pega uma redação desse tipo, você nem precisa ler todo o texto porque já sabe como ele vai acabar.
Se você quiser falar em conscientização, então diga como devemos conscientizar, explique quais são as ferramentas que devemos usar, diga quais iniciativas devemos ter, esclareça quem deve conscientizar quem, explique da onde virão os recursos, diga o que é necessário fazer para conscientizar e aprofunde essa questão.
Outro exemplo é o doGoverno Milagreiro. O senso comum diz que todos os problemas do Brasil são culpa do governo e somente ele é capaz de resolvê-los, como se ele fosse uma espécie de super-homem.
Se o tema é "o problema da educação", por exemplo, esse problema só é causado pela falta de investimento do governo. Se o tema é "acidentes de trânsito em rodovias", essa situação só pode ser resolvida pelo investimento do governo. Se o tema é "pobreza", esse problema só é resolvido com investimento do governo. E, assim, acabamos de escrever mais uma redação embalada pelas ideias do senso comum, culpando o governo por todos os problemas do país e atribuindo a ele uma característica de "milagreiro", como se ele esbanjasse recursos e tivesse um superávit infinito para investir o máximo possível em tudo ao mesmo tempo.
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