• Matéria: Ed. Técnica
  • Autor: anacaroline110owqhzo
  • Perguntado 8 anos atrás

A Construtora X, fundada na década de 30, na esteira da expansão da cafeicultura paulista, começou construindo pequenos trechos de estrada de ferro. Seu fundador, um empreendedor com pouco estudo, implantou um regime rígido, voltado para o poder, o controle e o domínio. O estilo do fundador, voltado para a tarefa, coadunava-se com o tipo de mão de obra que exercia as funções operacionais e, posteriormente, atingiu as funções executivas da empresa. Os engenheiros, com sua formação lógico-analítica, e os peões, que utilizavam de baixa ou média tecnologia, com predominância de trabalho braçal, que exige controle bastante acentuado, encaixavam-se no estilo de liderança do empreendedor. Para satisfazer essas condições, necessitava-se, em grande medida, desse tipo de liderança. Uma base cultural analítica implantou-se na empresa, cando todas as decisões estratégicas restritas ao empreendedor, e as decisões técnicas, restritas ao corpo técnico de engenheiros prossionais. Além disso, existia grande número de funcionários de estrita conança do empreendedor. Alguns deles ocupavam cargos relativamente altos, outros, cargos mais operacionais, mas todos tinham fácil acesso a ele, o que congurava um poder paralelo e constante fonte de conito entre a estrutura prossional e essa outra paralela e informal, possuidora, na verdade, de função assemelhada aos “sátrapas” (governadores das províncias anexadas ao Império Persa, na Antiguidade Clássica e considerados os olhos e os ouvidos do rei). Em virtude disso, tais funcionários tinham um poder extraordinário, em razão da acessibilidade e da predisposição do líder em voluntariamente manter essa estrutura de informação. Muitas vezes, as decisões dos “sátrapas contemporâneos” prevaleciam sobre as da estrutura prossional dos engenheiros. GOMES, E.B.P. Cultura organizacional: um estudo de caso. Disponível em: . Acesso em: 11 jul. 2012 (adaptado).  CONTADOR DE TEMPO CST em Gestão de Recursos Humanos 2017.2 QUESTÕES 1 B 2 3 4 12/10/2017 Fazer Exercícios http://www.desafionotamaxima.com.br/mock_exams/31927121/do_exam?locale=pt-BR 2/3 Considerando as características descritas da cultura organizacional da Construtora X e os conitos decorrentes desse tipo de cultura, avalie as armações seguintes. I. A forma de gestão da Construtora X evidencia que o conito não é causal nem acidental, mas inerente ao uso do poder e à vida organizacional. Nessa empresa, os “sátrapas contemporâneos” e os engenheiros representam subculturas que conitam entre si, visto que se observa a interferência deliberada de uma na outra. II. Observando a relação entre os grupos existentes na Construtora X, percebe-se que o conito se resolve, muitas vezes, na competição direta, em que a dominação dos “sátrapas contemporâneos” subjuga os interesses do grupo de engenheiros. III. A história de fundação da empresa demonstra uma construção de valores organizacionais em que os “sátrapas contemporâneos” formam o grupo com existência assegurada diante dos conitos, por desempenharem um papel que faz parte do controle normativo da organização. É correto o que se arma

Respostas

respondido por: Anajulia3510
106
De acordo com o AVA a resposta correta é I e II apenas                                                

respondido por: VESOVESO
28

ESTÃO CORRETAS A I E A II APENAS. CORRIGIDO PELO AVA.

I. A forma de gestão da Construtora X evidencia que o conflito não é causal nem acidental, mas inerente ao uso do poder e à vida organizacional. Nessa empresa, os “sátrapas contemporâneos” e os engenheiros representam subculturas que conflitam entre si, visto que se observa a interferência deliberada de uma na outra.

II. Observando a relação entre os grupos existentes na Construtora X, percebe-se que o conflito se resolve, muitas vezes, na competição direta, em que a dominação dos “sátrapas contemporâneos” subjuga os interesses do grupo de engenheiros


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