• Matéria: História
  • Autor: anadluziniana123
  • Perguntado 8 anos atrás

escreva um paragrafo aplicando os termos pau brasil,feitoria,escambo e explique a relaçao economica entre portugueses e indigenas na quela epoca

Respostas

respondido por: aparecidamariaoxzft0
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A exploração do pau brasil foi a primeira atividade econômica do país, logo após o descobrimento pelos portugueses, em 1500. A madeira foi a primeira riqueza que saltou aos olhos do portugueses que aqui chegaram junto com Pedro Álvares Cabral.Sendo uma atividade bastante fácil para os colonizadores, tanto por conta da abundância da madeira em todo o litoral quanto por conta do trabalho escravo indígena, arregimentado às custas de violência e trocas de produtos, a extração de pau Brasil foi a melhor alternativa para a exploração e posterior colonização das terras descobertas.


 Uma feitoria é um lugar ou estabelecimento, que pode ou não ser fortificado, geralmente situado junto a um porto, e que funcionava como um entreposto comercial para as trocas comerciais com os naturais da região ou com os mercadores que aí se deslocavam. Muito do comércio português nos territórios descobertos na época dos Descobrimentos era efetuado através das feitorias aí fundadas. A primeira dessas feitorias foi a Feitoria de Arguim na costa africana. No Golfo da Guiné foi fundada uma outra feitoria, a Feitoria da Mina, onde se desenvolvia o comércio de escravos, marfim, malagueta e ouro. No Oriente foi fundada uma extensa rede de feitorias que permitiram a Portugal tornar-se o mais poderoso Estado mercantil do mundo.


A palavra escambo significa a troca de mercadorias por trabalho. Ela é muito utilizada no contexto da exploração do pau-brasil (início do século XVI). Os portugueses davam bugigangas (apitos, espelhos, chocalhos) para os indígenas e, em troca de trabalho, os nativos deveriam cortar as árvores de pau-brasil e carregar os troncos até as caravelas portuguesas.


O contato inicial entre brancos e índios foi amistoso, como se pode ver, por exemplo, na carta de Pero Vaz de Caminha, onde o escrivão narra momentos de descontração e festa entre as duas raças. Na verdade, esse contato amigável se estendeu pelas três ou quatro primeiras décadas de colonização. De um lado, os brancos estavam em franca minoria e precisavam dos índios para conseguir seus objetivos: basicamente extrair pau-brasil. Os índios não só os ajudavam a localizar as árvores como a abatê-las e carregar os navios. Em troca, recebiam dos brancos não somente os colares de contas e espelhinhos que se tornaram um lugar-comum em muitos livros de história, mas também e principalmente ferramentas: facões, machados, enxadas. Estes sim eram os objetos que os índios queriam receber. Para isso - acredite se quiser - há relatos da época que dão conta de índios que, ao verem uma caravela, mergulhavam no mar e nadavam até ela para propor negócios. Essa situação mudou por completo, à medida que o comércio de pau-brasil cedeu lugar ao cultivo de cana-de-açúcar, como principal fonte de riqueza proveniente do território brasileiro para os portugueses, basicamente a partir da segunda metade do século 16. 

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