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Foucault explica que a “verdade”
é produto de várias coerções causadoras de efeitos regulamentados pelo poder
dominante, colocando o intelectual no papel de promotor e difusor dos discursos
vindo de uma classe burguesa a serviço do capitalismo, utilizados para
persuadir, moldar e alienar o pensamento da sociedade dominada, lhes permitindo
assim total respaldo para a continuidade do exercício deste poder dominante.
O poder deve ser analisado como
algo que circula, que funciona em cadeia. Nunca está localizado, nunca está nas
mãos de alguns, nunca é classificado como riqueza ou bem. O poder funciona e se
exerce em rede. Os indivíduos, em suas malhas, exercem o poder e sofrem sua
ação. Cada um de nós é, no fundo, titular de um certo poder e, por isso, também
veicula este poder.
O poder não é confiscado e/ou
absorvido pelo Estado; e também não é, necessariamente, criado pelo Estado. O
poder se exerce em níveis variados e em pontos diferentes da rede social e
neste complexo os micro-poderes existem integrados ou não ao Estado.
É preciso dar conta deste nível
molecular de exercício do poder sem partir do centro para a periferia, do macro
para o micro.
Onde há poder há resistência, não
existe propriamente o lugar de resistência, mas pontos móveis e transitórios
que também se distribuem por toda a estrutura social.
A idéia é que o poder se gera e
materializa em uma gama extensa de relações pessoais desde as quais se leva a
constituir estruturas impessoais. Não se pode deixar de reconhecer a presença
de pelo menos dois grandes planos em que se agrupam as diferentes manifestações
de poder, uma estaria constituída pelas relações interpessoais e outra está
caracterizada por formas institucionalizadas que operam como espaços fechados.
Nesses casos, já não é poder de
um indivíduo sobre outro, mas de um grupo sobre outro, com as características
que seus integrantes queiram ou não, ficam presas no seu exercício.
Foucault parte do princípio de
que existem dois âmbitos em que se consolidam as práticas de poder, cada uma com
seus mecanismos próprios de legitimação, atuam como “centros” de poder.
Foucault chega à conclusão de que
a instauração da sociedade moderna se deu devido a uma transformação na
consagração de novos canais de poder, ao mesmo tempo que produziu todo um novo conjunto
de discursos que conferiram força e capacidade de manutenção dessas novas
formas de poder.
O poder não tem uma única fonte
nem uma única manifestação. Tem, pelo contrário, uma extensa gama de formas.
Quando um grupo social é capaz de apoderar-se dos mecanismos que regulam
determinada manifestação a põe a seu serviço e elabora uma estrutura que se
aplica a potenciais dominados. Se cria, assim, um discurso que se apresenta
como “natural” e procura bloquear as possibilidades de aparição de outros
discursos que tenham capacidade questionadora. Essa necessidade de se contar
com um discurso de respaldo, com uma determinada forma de verdade, leva necessariamente
a estabelecer uma relação entre poder e saber.
é produto de várias coerções causadoras de efeitos regulamentados pelo poder
dominante, colocando o intelectual no papel de promotor e difusor dos discursos
vindo de uma classe burguesa a serviço do capitalismo, utilizados para
persuadir, moldar e alienar o pensamento da sociedade dominada, lhes permitindo
assim total respaldo para a continuidade do exercício deste poder dominante.
O poder deve ser analisado como
algo que circula, que funciona em cadeia. Nunca está localizado, nunca está nas
mãos de alguns, nunca é classificado como riqueza ou bem. O poder funciona e se
exerce em rede. Os indivíduos, em suas malhas, exercem o poder e sofrem sua
ação. Cada um de nós é, no fundo, titular de um certo poder e, por isso, também
veicula este poder.
O poder não é confiscado e/ou
absorvido pelo Estado; e também não é, necessariamente, criado pelo Estado. O
poder se exerce em níveis variados e em pontos diferentes da rede social e
neste complexo os micro-poderes existem integrados ou não ao Estado.
É preciso dar conta deste nível
molecular de exercício do poder sem partir do centro para a periferia, do macro
para o micro.
Onde há poder há resistência, não
existe propriamente o lugar de resistência, mas pontos móveis e transitórios
que também se distribuem por toda a estrutura social.
A idéia é que o poder se gera e
materializa em uma gama extensa de relações pessoais desde as quais se leva a
constituir estruturas impessoais. Não se pode deixar de reconhecer a presença
de pelo menos dois grandes planos em que se agrupam as diferentes manifestações
de poder, uma estaria constituída pelas relações interpessoais e outra está
caracterizada por formas institucionalizadas que operam como espaços fechados.
Nesses casos, já não é poder de
um indivíduo sobre outro, mas de um grupo sobre outro, com as características
que seus integrantes queiram ou não, ficam presas no seu exercício.
Foucault parte do princípio de
que existem dois âmbitos em que se consolidam as práticas de poder, cada uma com
seus mecanismos próprios de legitimação, atuam como “centros” de poder.
Foucault chega à conclusão de que
a instauração da sociedade moderna se deu devido a uma transformação na
consagração de novos canais de poder, ao mesmo tempo que produziu todo um novo conjunto
de discursos que conferiram força e capacidade de manutenção dessas novas
formas de poder.
O poder não tem uma única fonte
nem uma única manifestação. Tem, pelo contrário, uma extensa gama de formas.
Quando um grupo social é capaz de apoderar-se dos mecanismos que regulam
determinada manifestação a põe a seu serviço e elabora uma estrutura que se
aplica a potenciais dominados. Se cria, assim, um discurso que se apresenta
como “natural” e procura bloquear as possibilidades de aparição de outros
discursos que tenham capacidade questionadora. Essa necessidade de se contar
com um discurso de respaldo, com uma determinada forma de verdade, leva necessariamente
a estabelecer uma relação entre poder e saber.
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