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O mau uso dos solos pode ocasionar sérios danos ambientais e econômicos, transformando terras férteis em áreas improdutivas e agredindo seriamente o meio natural. Por esse motivo, existem diversas técnicas de cultivo e conservação dos solos, visando ao seu melhor aproveitando e à sua máxima preservação.
Adubação verde ou orgânica: para uma maior e melhor preservação dos solos durante o cultivo, recomenda-se alternar as safras com leguminosas (plantas que dão vagens, como o feijão, lentilha e ervilha). Esse tipo de vegetação possui a característica de se associar com micro-organismos presentes na terra, capazes de transformar o nitrogênio do ar em compostos hidrogenados que enriquecem o solo.
Afolhamento: essa técnica é utilizada para recuperar gradativamente os solos, poupando-os sem interromper totalmente a produção. Nela, divide-se a área agricultável em três partes, sendo duas cultivadas e outra reservada em “descanso” (geralmente por um período de dois anos) para recuperar naturalmente os nutrientes perdidos em colheitas anteriores.
Rotação de culturas: em oposição ao sistema de monocultura (em que apenas uma espécie é cultivada até o total esgotamento do solo), elaborou-se o sistema de rotação de culturas, que consiste em alternar a produção: hoje, planta-se soja; amanhã, trigo; e depois milho, por exemplo. As vantagens dessa técnica são variadas: controle de pragas (através da variabilidade das espécies), reposição de nutrientes no solo, entre outros. No entanto, é necessário sempre fazer um estudo específico para se escolher as espécies mais adequadas a cada tipo de solo e que possam ser rentáveis comercialmente.
Plantio direto: essa técnica objetiva a realização do plantio diretamente sobre os restos da colheita anterior, sem a necessidade de realizar uma nova aragem da terra, evitando a exposição do solo aos fatores climáticos e o seu desgaste. Além disso, ganha-se no combate à erosão e aumenta-se a produtividade.
Calagem: muito utilizada na região do Cerrado brasileiro, essa técnica visa à correção da acidez do solo através do uso do calcário. Além disso, esse procedimento também fornece nutrientes como cálcio e magnésio para as plantas. Apesar de ser uma técnica moderna e eficiente de cultivo e preservação dos solos, ela acabou tendo o efeito contrário no Centro-Oeste do país, pois permitiu o avanço da fronteira agrícola no Brasil e a consequente devastação do bioma Cerrado, o que trouxe prejuízos tanto para os solos quanto para o meio ambiente.
Curvas de nível: na Cartografia, essa expressão significa algumas linhas imaginárias traçadas para representar os desníveis de altitude do solo. Na agricultura, o procedimento é realizar o plantio acompanhando essas linhas imaginárias, favorecendo o cultivo em áreas de relativa declividade sem ocasionar a formação de erosões.
Plantação de arroz utilizando a técnica de curvas de nível, no Vietnã¹
Além da implantação de técnicas agrícolas, o agricultor também precisa ter muito cuidado ao aplicá-las. É necessária sempre a realização de estudos específicos, além de um bom apoio técnico. É preciso, também, a adaptação dos maquinários ao tipo de solo a ser cultivado para evitar danos maiores à topografia local. Uma recomendação usualmente manifesta por especialistas é a incorporação de seres vivos ao solo, como minhocas, lavas e outros tipos de insetos, pois eles contribuem para o seu enriquecimento orgânico.
Adubação verde ou orgânica: para uma maior e melhor preservação dos solos durante o cultivo, recomenda-se alternar as safras com leguminosas (plantas que dão vagens, como o feijão, lentilha e ervilha). Esse tipo de vegetação possui a característica de se associar com micro-organismos presentes na terra, capazes de transformar o nitrogênio do ar em compostos hidrogenados que enriquecem o solo.
Afolhamento: essa técnica é utilizada para recuperar gradativamente os solos, poupando-os sem interromper totalmente a produção. Nela, divide-se a área agricultável em três partes, sendo duas cultivadas e outra reservada em “descanso” (geralmente por um período de dois anos) para recuperar naturalmente os nutrientes perdidos em colheitas anteriores.
Rotação de culturas: em oposição ao sistema de monocultura (em que apenas uma espécie é cultivada até o total esgotamento do solo), elaborou-se o sistema de rotação de culturas, que consiste em alternar a produção: hoje, planta-se soja; amanhã, trigo; e depois milho, por exemplo. As vantagens dessa técnica são variadas: controle de pragas (através da variabilidade das espécies), reposição de nutrientes no solo, entre outros. No entanto, é necessário sempre fazer um estudo específico para se escolher as espécies mais adequadas a cada tipo de solo e que possam ser rentáveis comercialmente.
Plantio direto: essa técnica objetiva a realização do plantio diretamente sobre os restos da colheita anterior, sem a necessidade de realizar uma nova aragem da terra, evitando a exposição do solo aos fatores climáticos e o seu desgaste. Além disso, ganha-se no combate à erosão e aumenta-se a produtividade.
Calagem: muito utilizada na região do Cerrado brasileiro, essa técnica visa à correção da acidez do solo através do uso do calcário. Além disso, esse procedimento também fornece nutrientes como cálcio e magnésio para as plantas. Apesar de ser uma técnica moderna e eficiente de cultivo e preservação dos solos, ela acabou tendo o efeito contrário no Centro-Oeste do país, pois permitiu o avanço da fronteira agrícola no Brasil e a consequente devastação do bioma Cerrado, o que trouxe prejuízos tanto para os solos quanto para o meio ambiente.
Curvas de nível: na Cartografia, essa expressão significa algumas linhas imaginárias traçadas para representar os desníveis de altitude do solo. Na agricultura, o procedimento é realizar o plantio acompanhando essas linhas imaginárias, favorecendo o cultivo em áreas de relativa declividade sem ocasionar a formação de erosões.
Plantação de arroz utilizando a técnica de curvas de nível, no Vietnã¹
Além da implantação de técnicas agrícolas, o agricultor também precisa ter muito cuidado ao aplicá-las. É necessária sempre a realização de estudos específicos, além de um bom apoio técnico. É preciso, também, a adaptação dos maquinários ao tipo de solo a ser cultivado para evitar danos maiores à topografia local. Uma recomendação usualmente manifesta por especialistas é a incorporação de seres vivos ao solo, como minhocas, lavas e outros tipos de insetos, pois eles contribuem para o seu enriquecimento orgânico.
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