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Por Dilva Frazão
Biografia de Matias de Albuquerque
Matias de Albuquerque (1580-1647) foi Governador Geral do Brasil e Governador da Capitania de Pernambuco. Recebeu o título de Conde de Alegrete.
Matias de Albuquerque (1580-1647) nasceu em Olinda, Pernambuco, no ano de 1580. Filho do segundo casamento de Jorge Coelho de Albuquerque. Neto de Duarte Coelho Pereira, Governador da Capitania de Pernambuco. Em 1619, estando em Portugal, volta para Pernambuco, com a finalidade de administrar a Capitania de seu irmão, Duarte de Albuquerque Coelho, que casado com a filha do Conde de Bastos, preferiu ficar na metrópole.
Ao chegar, enfrentou sérios problemas, com o ataque dos invasores franceses e holandeses, que tentavam fundar colônias no Brasil. Entre 1624 e 1625, exerceu o cargo de Governador Geral do Brasil, sucedendo a D. Diogo de Mendonça Furtado. Nesse período enfrentou os holandeses durante a invasão à Bahia.
Em 1629, estava em Portugal, quando soube que a Holanda preparava uma grande invasão a Pernambuco. Foi incumbido de organizar a defesa da Capitania. No dia 12 de agosto de 1629, parte de Lisboa, com uma única caravela e 27 homens, com a tarefa de inspecionar uma longa costa e restaurar as fortificações da vila de Olinda e da povoação do Recife.
Matias de Albuquerque aportou no Recife no dia 18 de outubro de 1629. Logo reforçou o forte do rio Tapado, em Pau Amarelo, oferecendo resistência ao avanço sobre a vila de Olinda, local esperado para o desembarque dos invasores. Sob o comando do governador Teodoro Waerdenbuch, as tropas holandesas encontraram resistência no trajeto do rio Tapado e nas ladeiras de Olinda, mas a superioridade bélica permitiu, que em poucos dias, conquistassem a vila e o porto do Recife.
Matias de Albuquerque refugiou-se no Arraial do Bom Jesus, distante seis quilômetros do porto. Os invasores continuavam avançando, tomaram Itamaracá e iniciaram a construção do forte Orange. A situação foi agravada quando os holandeses receberam ajuda do traidor Domingos Fernandes Calabar. O porto de Suape, no sul do Cabo de Santo Agostinho, por onde chegavam reforços e mantimentos, caiu nas mãos dos invasores, que puderam expandir sua conquista para o interior.
Em 1635, Matias de Albuquerque volta ao reino. Foi acusado de incompetência por ter perdido o controle do território pernambucano. Foi submetido a processo e preso no Castelo de São Jorge, em Lisboa. Em 1640, com a revolução que levou D. João IV ao trono e consagrou a independência e a soberania portuguesa, foi solto, recebeu honras e foi agraciado com o título de Conde de Alegrete e com o posto de comandante das armas da província de Alemtejo. Matias de Albuquerque casou com D. Izabel de Carmem, tendo deixado grande descendência.
Matias de Albuquerque morreu em Lisboa, no dia 9 de junho de 1647.
Biografia de Matias de Albuquerque
Matias de Albuquerque (1580-1647) foi Governador Geral do Brasil e Governador da Capitania de Pernambuco. Recebeu o título de Conde de Alegrete.
Matias de Albuquerque (1580-1647) nasceu em Olinda, Pernambuco, no ano de 1580. Filho do segundo casamento de Jorge Coelho de Albuquerque. Neto de Duarte Coelho Pereira, Governador da Capitania de Pernambuco. Em 1619, estando em Portugal, volta para Pernambuco, com a finalidade de administrar a Capitania de seu irmão, Duarte de Albuquerque Coelho, que casado com a filha do Conde de Bastos, preferiu ficar na metrópole.
Ao chegar, enfrentou sérios problemas, com o ataque dos invasores franceses e holandeses, que tentavam fundar colônias no Brasil. Entre 1624 e 1625, exerceu o cargo de Governador Geral do Brasil, sucedendo a D. Diogo de Mendonça Furtado. Nesse período enfrentou os holandeses durante a invasão à Bahia.
Em 1629, estava em Portugal, quando soube que a Holanda preparava uma grande invasão a Pernambuco. Foi incumbido de organizar a defesa da Capitania. No dia 12 de agosto de 1629, parte de Lisboa, com uma única caravela e 27 homens, com a tarefa de inspecionar uma longa costa e restaurar as fortificações da vila de Olinda e da povoação do Recife.
Matias de Albuquerque aportou no Recife no dia 18 de outubro de 1629. Logo reforçou o forte do rio Tapado, em Pau Amarelo, oferecendo resistência ao avanço sobre a vila de Olinda, local esperado para o desembarque dos invasores. Sob o comando do governador Teodoro Waerdenbuch, as tropas holandesas encontraram resistência no trajeto do rio Tapado e nas ladeiras de Olinda, mas a superioridade bélica permitiu, que em poucos dias, conquistassem a vila e o porto do Recife.
Matias de Albuquerque refugiou-se no Arraial do Bom Jesus, distante seis quilômetros do porto. Os invasores continuavam avançando, tomaram Itamaracá e iniciaram a construção do forte Orange. A situação foi agravada quando os holandeses receberam ajuda do traidor Domingos Fernandes Calabar. O porto de Suape, no sul do Cabo de Santo Agostinho, por onde chegavam reforços e mantimentos, caiu nas mãos dos invasores, que puderam expandir sua conquista para o interior.
Em 1635, Matias de Albuquerque volta ao reino. Foi acusado de incompetência por ter perdido o controle do território pernambucano. Foi submetido a processo e preso no Castelo de São Jorge, em Lisboa. Em 1640, com a revolução que levou D. João IV ao trono e consagrou a independência e a soberania portuguesa, foi solto, recebeu honras e foi agraciado com o título de Conde de Alegrete e com o posto de comandante das armas da província de Alemtejo. Matias de Albuquerque casou com D. Izabel de Carmem, tendo deixado grande descendência.
Matias de Albuquerque morreu em Lisboa, no dia 9 de junho de 1647.
herllonCRS:
Acho que ai tem tudo que vc precisa.
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