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Após séculos de concílios e debates, foi somente em Agostinho (354-430d.C), bispo de Hipona, que o cristianismo ocidental, alcançou a sua concepção final sobre a Trindade, e por conseguinte sobre a pessoa de Jesus Cristo.
Agostinho aceitou a verdade de que Deus é uma Trindade composta pelo Pai, o Filho e o Espírito Santo, que são distintos, mas possuindo uma substância. Agostinho jamais tentou demonstrar racionalmente esta verdade, pois afirmava que se tratava de uma revelação proclamada em quase todas as páginas das Escrituras Sagradas.
O Pai, o Filho e o Espírito Santo, isto é, a própria Trindade, uma e suprema realidade, é a única Coisa a ser fruída ( una quaedam summa res), bem comum de todos. Se é que pode ser chamada Coisa e não, de preferência, a causa de todas as coisas - se também puder ser chamada de causa. Não é fácil encontrar um nome que possa convir a tanta grandeza e servir para denominar de maneira adequada a Trindade. A não ser que se diga que é um só Deus, de quem, por que e para quem são todas as coisas (Rm 11,36). Assim o Pai, o Filho e o Espírito Santo, são cada um deles, Deus. E os três são um só Deus. Para si próprio cada um deles é substância completa e, os três juntos, uma só substância. O Pai não é o Filho, nem o Espírito Santo. O Filho não é o Pai, nem o Espírito Santo. E o Espírito Santo não é o Pai nem o Filho. O Pai é só Pai, o Filho unicamente Filho, e o Espírito Santo unicamente Espírito Santo. Os três possuem a mesma eternidade, a mesma imutabilidade, a mesma majestade, o mesmo poder. No Pai está a unidade, no Filho a igualdade e no Espírito Santo a harmonia entre a unidade e a igualdade. Esses três atributos todos são um só, todos são iguais por causa do Filho e todos são conexos por causa do Espírito Santo.
Agostinho aceitou a verdade de que Deus é uma Trindade composta pelo Pai, o Filho e o Espírito Santo, que são distintos, mas possuindo uma substância. Agostinho jamais tentou demonstrar racionalmente esta verdade, pois afirmava que se tratava de uma revelação proclamada em quase todas as páginas das Escrituras Sagradas.
O Pai, o Filho e o Espírito Santo, isto é, a própria Trindade, uma e suprema realidade, é a única Coisa a ser fruída ( una quaedam summa res), bem comum de todos. Se é que pode ser chamada Coisa e não, de preferência, a causa de todas as coisas - se também puder ser chamada de causa. Não é fácil encontrar um nome que possa convir a tanta grandeza e servir para denominar de maneira adequada a Trindade. A não ser que se diga que é um só Deus, de quem, por que e para quem são todas as coisas (Rm 11,36). Assim o Pai, o Filho e o Espírito Santo, são cada um deles, Deus. E os três são um só Deus. Para si próprio cada um deles é substância completa e, os três juntos, uma só substância. O Pai não é o Filho, nem o Espírito Santo. O Filho não é o Pai, nem o Espírito Santo. E o Espírito Santo não é o Pai nem o Filho. O Pai é só Pai, o Filho unicamente Filho, e o Espírito Santo unicamente Espírito Santo. Os três possuem a mesma eternidade, a mesma imutabilidade, a mesma majestade, o mesmo poder. No Pai está a unidade, no Filho a igualdade e no Espírito Santo a harmonia entre a unidade e a igualdade. Esses três atributos todos são um só, todos são iguais por causa do Filho e todos são conexos por causa do Espírito Santo.
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