3. Uma mulher saiu da cidade de São Paulo e se mudou para Marabá no estado do Pará. As
culturas dessas cidades são bastante diferentes desde as comidas até as comemorações.
Chegando lá a mulher apresentou uma tendência em julgar elementos da cultura do Pará com base
nos padrões de São Paulo o que levou a não aceitar o comportamento dos vizinhos e gerou
antipatia aos colegas de trabalho. Assinale o tipo de manifestação que se aplica a essa situação.
a) Preconceito.
b) Etnocentrismo.
c) Egocentrismo.
d) Egoísmo.
Respostas
A cidade de Marabá, no sudeste paraense, é a que apresenta os piores índices de longevidade, educação e renda para as mulheres. O dado é do relatório Desenvolvimento Humano para Além das Médias, divulgado pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) nesta quarta (10).
De acordo com o levantamento, Marabá apresenta o menor IDHM (Índice de Desenvolvimento Humano Municipal) das mulheres entre as cidades brasileiras consideradas no estudo: 0,657. Na mesma cidade, o IDHM dos homens é de 0,671.
O levantamento foi realizado a partir de dados do Censo Demográfico do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) de 2000 e de 2010, considerando fatores como longevidade, educação e renda de acordo com o sexo, cor e situação de domicílio (rural ou urbana). O levantamento considera os Estados, 20 regiões metropolitanas e 111 municípios (todos com população igual ou superior à da capital menos populosa, Palmas).
O IDHM é um número que varia entre 0 e 1: quanto mais próximo de 1, maior é o desenvolvimento humano encontrado. O índice pode ser ainda categorizado dentro de cinco faixas: muito baixo (0 a 0,499), baixo (0,500 a 0,599), médio (0,600 a 0,699), alto (0,700 a 0,799) e muito alto (0,800 a 1). Em segundo lugar no ranking de piores cidades para mulheres, aparecem empatadas as cidades de Ribeirão das Neves (MG) e Belford Roxo (RJ), com IDHM feminino de 0,673. Em seguida, Caruaru (PE) e Camaçari (BA) ocupam, também empatadas, a terceira posição, com IDHM das mulheres de 0,676. A melhor cidade brasileira para mulheres é Florianópolis (SC), com IDHM das mulheres de 0,676. A melhor cidade brasileira para mulheres é Florianópolis (SC), com IDHM das mulheres de 0,825. Na capital catarinense, o IDHM dos homens é de 0,862.
Desigualdade entre homens e mulheres
Em geral, os dados do IDHM das mulheres variam entre faixas de valores semelhantes às dos homens (a exceção aparece quando se fala em renda, já que a variação do faturamento dos homens é maior do que a das mulheres).