• Matéria: Filosofia
  • Autor: thiagoexelenti2767
  • Perguntado 8 anos atrás

De que forma o estereótipo de primitivismo prejudicou a filosofia africana?

Respostas

respondido por: Garcias29
90
Olá,

Uma das principais barreiras enfrentadas pela filosofia africana  foi por transmitir seus conhecimentos  através da oralidade.  Pois na cultura africana a tradição oral tem uma importância muito grande, e já no ocidente prevalece a filosofia escrita, por ser considerada a escrita como jeito “correto” de fazer filosofia, e todas as demais fora disso são desconsideradas.


Na filosofia africana é a palavra falada que transmite de geração a geração o patrimônio cultural de um povo. A soma dos conhecimentos sobre a natureza e a vida, os valores morais da sociedade, a concepção religiosa do mundo, o domínio das forças ocultas que cercam o homem, o segredo da iniciação nos diversos ofícios, o relato dos eventos do passado ou contemporâneos, o canto ritual, a lenda, a poesia – tudo isso é guardado pela memória coletiva, a verdadeira modeladora da alma africana e arquivo de sua história. Por isso já se disse que “cada ancião que morre na África é uma biblioteca que se perde”.


Espero ter ajudado.

respondido por: antoniocanuto59
1

Resposta: Uma das principais barreiras enfrentadas pela filosofia africana  foi por transmitir seus conhecimentos  através da oralidade.  Pois na cultura africana a tradição oral tem uma importância muito grande, e já no ocidente prevalece a filosofia escrita, por ser considerada a escrita como jeito “correto” de fazer filosofia, e todas as demais fora disso são desconsideradas.

Na filosofia africana é a palavra falada que transmite de geração a geração o patrimônio cultural de um povo. A soma dos conhecimentos sobre a natureza e a vida, os valores morais da sociedade, a concepção religiosa do mundo, o domínio das forças ocultas que cercam o homem, o segredo da iniciação nos diversos ofícios, o relato dos eventos do passado ou contemporâneos, o canto ritual, a lenda, a poesia – tudo isso é guardado pela memória coletiva, a verdadeira modeladora da alma africana e arquivo de sua história. Por isso já se disse que “cada ancião que morre na África é uma biblioteca que se perde”.

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