• Matéria: Português
  • Autor: AnnaDias8025
  • Perguntado 8 anos atrás

O nada que é Um canavial tem a extensão ante a qual todo metro é vão. Tem o escancarado do mar que existe para desafiar que números e seus afins possam prendê-lo nos seus sins. Ante um canavial a medida métrica é de todo esquecida, porque embora todo povoado povoa-o o pleno anonimato que dá esse efeito singular: de um nada prenhe como o mar. (João Cabral de Melo Neto. Museu de tudo e depois, 1988.) Nos versos iniciais do poema – Um canavial tem a extensão / ante a qual todo metro é vão. –, metro é concebido como: Escolha uma: a. forma ineficaz de se medir a extensão de um canavial. b. meio de se dizer mais de um canavial do que só sua extensão. c. tradução subjetiva da extensão de um canavial d. forma de se medir corretamente um canavial

Respostas

respondido por: waltercaminha
25
Olá, Anna, tudo bem? Vou te ajudar nessa questão:

O poema de João Cabral de Melo Neto fala sobre a imensidão de um canavial, ressaltando o tamanho desse tipo de plantação.

O eu lírico diz que a extensão do canavial é tamanha que "todo metro é vão". A palavra "vão", que significa "vazio, oco", também pode ser lida como algo ineficaz. Logo, a resposta correta é a letra A, metro é concebido como "forma ineficaz de se medir a extensão de um canavial".

Podemos confirmar essa resposta na terceira estrofe,onde o eu lírico declama "
Ante um canavial a medida / métrica é de todo esquecida", ressaltando o caráter inútil da medição de um canavial extenso.
Perguntas similares