• Matéria: Português
  • Autor: luana1578
  • Perguntado 8 anos atrás

Na turma do 4º. Ano do Ensino Fundamental, estuda Tânia transferida do interior de São Paulo para Florianópolis, menina muito tímida, mas dedicada com os estudos. Apresenta, porém, uma pequena dificuldade, ela só consegue se expressar na linguagem coloquial, trocando o r por l, por exemplo, “crima”, no lugar de “clima”, por exemplo. A professora da aluna Tânia, em tom irônico, diz que ela está falando muito errado. E não sabe se expressar na norma padrão da língua e se ela continuar falando errado assim vai reprovar de ano. Caso você fosse professor(a) de Tânia que atitude tomaria diante desse problema? Quais os recursos podem ser utilizados para que Tânia consiga se apropriar da norma culta padrão da língua sem estigmatizá-la? Comente entre 10 e 15 linhas.

Respostas

respondido por: matheusrqbozhbwe
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Boa noite, Luana!

Para responder essa questão, precisamos, em primeiro lugar, levar em consideração que existe muita controvérsia entre os intelectuais do português sobre a noção de forma correta ou incorreta de falar.

O conceito de variação linguística surgiu da ideia de que a língua serve para comunicação e se a forma como Tânia fala estiver empenhando bem essa função, ela está falando de maneira correta.

A forma como a professora agiu, consiste preconceito linguístico, além de ser uma medida traumática e insensível para a criança.

A professora deveria explicar a ela os conceitos de norma padrão e de variação linguística, além de ajudar a menina a falar conforme a fonética da norma padrão. Jamais ameaçar a criança, o que pode causar muitas consequências, principalmente tendo em vista a timidez e que ela acabou de se mudar para um local novo.

Espero ter ajudado!

Att,
Matheus Queiroga
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