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A questão de limites, o ideal monárquico, a oposição a certos coronéis, a questão de terras não explicam completamente o Contestado. Naquela guerra, ideais e crenças se confundiam e, passando de um nível a outro, a defesa da honra dos revoltosos deixa de ser mais relevante do que a defesa da religião que se funda. Monarquia e religião se fundem tendo um saudosismo oitocentista como esteio: funda-se uma “santa monarquia” (Monteiro, 1985, p.84). Se para o país o Contestado se destacava pela questão de limites, para os rebeldes que lutavam nas frentes isso não possuía qualquer significado. Mais do que defender a terra da subsistência, aqueles homens e mulheres defendiam um território celeste, algo prometido por um certo monge, um espaço onde a dor e o sofrimento não teriam lugar. Tal qual a Terra Prometida dos hebreus, para o povo do Contestado defender seu território é garantir para si o lugar de onde partiriam no dia do Juízo Final.
RebecaMilani555:
Obrigada mas se vc for copiar do Yahoo oi de outro site não precisa
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