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A percentagem de negros negros escravos ou libertos no exército brasileiro na Guerra do Paraguai era muito elevada. Eles eram alistados compulsóriamente e havia ainda a compra de substitutos, ou seja, a compra de escravos para lutarem em nome de seus proprietários, medida que se tornou prática corrente. Sociedades patrióticas, conventos e o governo encarregavam-se, além disso, da compra de escravos para lutarem na guerra. O império prometia alforria para os que se apresentassem para a guerra, fazendo vista grossa para os fugidos. O próprio imperador deu o exemplo, libertando todos os escravos das fazendas nacionais para lutarem na guerra. Em dezembro de 1866 o Imperador escrevia ao seu ministro da guerra: "Forças e mais forças a Caxias, apresse a medida de compra de escravos e todos os que possam aumentar o nosso Exército".
Muitos dos negros que retornaram também engajaram-se na luta abolicionista.
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