Renata, 11, combinava com uma amiga viajar em julho para a Disney. Questionada pela mãe, que não sabia de excursão nenhuma, a menina pegou uma pasta com preços do pacote turístico e uma foto com os dizeres: “Se eu não for para a Disney vou ser um pateta”. A agência de turismo e a escola afirmam que não pretendiam constranger ninguém e que a placa do Pateta era apenas uma brincadeira. Para um promotor da área do consumidor, o caso ilustra bem os abusos na publicidade infantil. “Já temos problemas sérios debullyingnas escolas. Essa empresa está criando uma situação propícia para isso”. (Folha de S.Paulo,20.04.2010. Adaptado.) Acerca dessa notícia, podemos afirmar que: (A) Em nossa sociedade, os campos da publicidade e da pedagogia são esferas separadas, não suscitando questões de natureza ética. (B) Para o promotor citado na reportagem, o caso em questão provoca problemas de natureza exclusivamente jurídica. (C) Uma das questões éticas envolvidas diz respeito à exposição precoce das crianças à manipulação do desejo, exercida pela publicidade. (D) O público-alvo dessa campanha publicitária constitui-se de indivíduos dotados de consciência autônoma. (E) Para o promotor citado na reportagem, o caso em questão não apresenta repercussões de natureza psicológica.
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Resposta letra "C"
O ponto principal dessa questão diz respeito a como a publicidade pode ser nociva para algumas faixas etária e como as crianças são envolvidas por essas propagandas desde cedo. Esse tipo de propaganda em espaço escolar é um abuso que precisa ser combatido.
É importante que aja certa muita atenção para os incentivos às
práticas consumistas, principalmente quando se refere a crianças em
espaço escolar, pois nesse espaço recorrente ocorrer as pratica de bulling, e a
propaganda de cunho oportunista pode ser um aliado a essa pratica.
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