• Matéria: Sociologia
  • Autor: meiresantana37
  • Perguntado 8 anos atrás


DESAFIO
Segundo Hegel o conhecimento que temos é o ponto chave na qual a razão se articula. Isto é, tudo aquilo que criamos no mundo provém de uma ideia que se transformou a partir de um processo chamado dialético. O que concebemos como certo é o resultado de um processo de contradição com algo anteriormente considerado como errado, que antes disso era certo, e por aí vai.

Nesse contexto, pensar e ser são a mesma coisa, pois representam uma síntese do que somos.
Seu desafio será formular uma resposta à questão seguinte, à luz da problemática hegeliana:
- Aquilo que nós somos equivale ao que realmente pensamos?

Respostas

respondido por: Matheusieti
19
Boa tarde!


Com base no enunciado acima, podemos compreender que: 


A construção do conhecimento humano, parte do entendimento e questionamento como norte para a resolução das diversas problemáticas que nos cercam. 

Por isso, tendo como base as reflexões de Hegel, aquilo que somos faz parte do processo filosófico de construção pessoal, ou seja, para ser mais exato, o desenvolvimento do sujeito parte de uma autoconsciência que é construída com o passar do tempo levando em consideração suas experiências. 


Espero ter ajudado. 
respondido por: suannyalexandrino01
4

Resposta:

O livro de Provérbios, capítulo 23, versículo 7 diz:  

"Porque, como imagina em sua alma, assim é."

Acredito que quem realmente somos é o conflito entre aquilo que pensamos ser (tese), e aquilo que realmente somos (antítese). E esse processo de construção do eu continua ad infinitum, assim como na dialética dos opostos de Hegel. E a coisa mais bela neste “embate” é que aquilo que é negado não é eliminado, nem destruído ele é sempre remetido a uma nova síntese pela própria contradição que ele carrega, que é portador eminente.  

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"A superação desses conflitos, na síntese hegeliana, não representa, como na lógica formal, uma correção no conteúdo dos argumentos utilizados, mas, diferentemente, um outro momento – em que o próprio conflito se transmuta para um novo patamar, pela negação da negação da tese, produzindo, na história, algo novo, não dado previamente – cujo surgimento ou definição, ressalta-se, não decorre de procedimentos ideais, mas de uma superação original, na qual se perfaz o processo histórico."

FERREIRA, Fernando Guimarães. A Dialética Hegeliana: uma tentativa de compreensão. Estudos Legislativos, Porto Alegre, v. 7, 2013.

Explicação:

Você terá que desenvolver um raciocínio argumentando que nós, nosso estado enquanto pessoa, nossa identidade e raciocínio são determinados por um processo dialético. O que somos, o que fazemos, reflete as contradições que encaramos ao longo da vida, ou seja, nossos atos representam as crenças e verdades as quais foram alcançadas através da razão. De tal maneira, é determinado que as ações tomadas representam a vontade e o pensamento daquele que as tomou.

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