• Matéria: Português
  • Autor: joaocarius
  • Perguntado 8 anos atrás

Por favor,urgente,é pra amanhã.

Poesia sobre a seca do 15,de Rachel de Queiroz

Respostas

respondido por: Gigischaves
1

A história se passa durante a grande seca de 1915 que assolou o Nordeste brasileiro em geral, e o interior do Ceará, especificamente, onde Dona Maroca das Aroeiras, dona das terras, no caso de não chover até dia de São José, 19 de março, estaria dispensando os serviços do seu vaqueiro. Isso significaria para o Chico Bento e sua família, um duro caminho a enfrentar, saindo dos arredores do Quixadá até até a capital Fortaleza.

E assim começou a jornada de Chico Bento e sua família, que foi obrigado a deixar tudo “morrendo de fome e de seca!”. Ele, a mulher Cordulina, a cunhada, Mocinha, cinco filhos e uma burra. “O pequeno ia no meio da carga, amarrado por um pano aos cabeçotes da cangalha […] De vez em quando, levantava a mãozinha aos olhos, e fazia rah! Rah! ah! Ah! Numa enrouquecida tentativa de choro […] Conrdulina chegava-se a burra para o consolar, ajeitava-lhe o chapéu de pano na cabeça […] Chico bento fechava a marcha, com o cacetete ao ombro, do qual prendia uma trouxa”.

O grupo de retirantes “Na primeira noite, arrancharam-se numa tapera que apareceu junto da estrada, como um pouso que uma alma caridosa houvesse armado ali para os retirantes […] O vaqueiro foi aos alforjes e veio com uma manta de carne de bode, seca, e um saco cheio de farinha, com quartos de rapadura dentro […] Já as mulheres tinham improvisado uma trempe e acendiam o fogo. E a carne foi assada sobre as brasas, chiando e estalando o sal”.

Perguntas similares