Na época de consolidação dos Estados absolutistas, a Igreja Católica se opôs ao fortalecimento dos reis em um primeiro momento. Explique o que fez a Igreja se posicionar dessa forma.
(Eu sei que ninguém vai responder, nem sei porque tento... :v)
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Resposta:
A Igreja agiu deste modo pois via na consolidação das monarquias nacionais uma ameaça ao seu próprio poder político, que poderia se dar tanto pela substituição da maioria religiosa do catolicismo por outras religiões (como, por exemplo, aconteceu na Inglaterra, com a fundação da Igreja Anglicana e a expulsão do alto clero católico), pela difusão do Protestantismo (como aconteceu em grande parte do Sacro-Império Romano-Germânico) ou ainda pelo afastamento das estruturas do governo do clero (o clero, no período feudal, ocupava nos reinos posições de destaque, e temia perdê-las).
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O poder político da Igreja poderia contrariar os propósitos dos Estados Absolutistas por se apresentar como um obstáculo às decisões dos reis: se um rei, por exemplo, decidisse permitir a instalação de bancos que realizassem empréstimos e cobrassem juros, poderia ser condenado pela Igreja por permitir a usura (que é pecado, de acordo com os preceitos do catolicismo), assim como poderia ser condenado por permitir o casamento civil ou por propor uma guerra contra uma outra nação católica, de modo que, para se livrar destas "barreiras", começaram a reduzir politicamente a participação da Igreja.
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