Eu estou a ter dificuldades na análise deste poema.
Já consegui decifrar que
o sujeito poético passeia pela cidade monótona durante a noite prestando atenção a todos os pormenores.
No entanto não consegui extrair mais informação e gostaria da vossa ajuda!
O poema está aí:
Vou por ruas, vou por praças
por onde à noite derivo
arcadas, paredes baças,luzes trémulas escassas,
e silêncios de que vivo
rente ao baixo casario
vou por húmidas vielas
chega-me o cheiro do rio
e confio e desconfio
a desoras, sem cautelas
Na cidade adormecida
a noite tornou-se enorme
cabe nela a curta vida
mas sente que é mais comprida
esta errância que não dorme
e por isso em cada muro
cada porta e cada esquina
te procuro e me procuro
por teu corpo me aventuro
e o teu rosto me ilumina
sigo pois no labirinto
de Lisboa a horas tardas
vou perdido mas pressinto
ou sei mesmo por instinto
que nalgum lugar me aguardas
E enquanto vou não domino
nem ciúme nem paixão
é assim que me defino
só por sentir o destino
a morder-me o coração
Respostas
respondido por:
5
análise do poema.
Vou por ruas, vou por praças
por onde à noite derivo
arcadas, paredes baças , luzes trémulas escassas,
e silêncios de que vivo
rente ao baixo casario
--> O eu lírico passeia pela cidade, desviando do seu curso normal ,durante a madrugada .Observando a cidade.
"vou por húmidas vielas
chega-me o cheiro do rio
e confio e desconfio
a desoras, sem cautelas"
---> ele anda por viela sem se preocupariam o perigo . confiando e desconfiando das altas horas da madrugada .
"Na cidade adormecida
a noite tornou-se enorme
cabe nela a curta vida
mas sente que é mais comprida
esta errância que não dorme"
-->> ele pensa :a noite é longa mas nela cabe toda minha vida errante .
"e por isso em cada muro
cada porta e cada esquina
te procuro e me procuro
por teu corpo me aventuro
e o teu rosto me ilumina"
---> ele procura na madrugada , a sua amada relembrando do seu corpo e do seu rosto e fica feliz .
"sigo pois no labirinto
de Lisboa a horas tardas
vou perdido mas pressinto
ou sei mesmo por instinto
que nalgum lugar me aguardas"
---> ué o lírico anda perdido , pela madrugada , de Lisboa , pressentindo que em algum lugar ela está lhe esperando .
"E enquanto vou não domino
nem ciúme nem paixão
é assim que me defino
só por sentir o destino
a morder-me o coração"
--> ou eu lírico senti que , apesar de sentir ciúmes e paixão ,ela é o seu destino .
Vou por ruas, vou por praças
por onde à noite derivo
arcadas, paredes baças , luzes trémulas escassas,
e silêncios de que vivo
rente ao baixo casario
--> O eu lírico passeia pela cidade, desviando do seu curso normal ,durante a madrugada .Observando a cidade.
"vou por húmidas vielas
chega-me o cheiro do rio
e confio e desconfio
a desoras, sem cautelas"
---> ele anda por viela sem se preocupariam o perigo . confiando e desconfiando das altas horas da madrugada .
"Na cidade adormecida
a noite tornou-se enorme
cabe nela a curta vida
mas sente que é mais comprida
esta errância que não dorme"
-->> ele pensa :a noite é longa mas nela cabe toda minha vida errante .
"e por isso em cada muro
cada porta e cada esquina
te procuro e me procuro
por teu corpo me aventuro
e o teu rosto me ilumina"
---> ele procura na madrugada , a sua amada relembrando do seu corpo e do seu rosto e fica feliz .
"sigo pois no labirinto
de Lisboa a horas tardas
vou perdido mas pressinto
ou sei mesmo por instinto
que nalgum lugar me aguardas"
---> ué o lírico anda perdido , pela madrugada , de Lisboa , pressentindo que em algum lugar ela está lhe esperando .
"E enquanto vou não domino
nem ciúme nem paixão
é assim que me defino
só por sentir o destino
a morder-me o coração"
--> ou eu lírico senti que , apesar de sentir ciúmes e paixão ,ela é o seu destino .
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