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Segundo analistas internacionais, a Guerra na Síria realmente possui causas religiosas e econômicas. No entanto, é preciso ter em mente que o conflito envolve agora grupos diferentes, apoiados por países estrangeiros, cada qual com seus próprios objetivos, lutando contra ou a favor do governo e entre si.
Causas econômicas: a Síria fica numa região privilegiada no Oriente Médio, com uma saída importante para o Mar Mediterrâneo. Sendo assim, a Síria ocupa uma posição geográfica interessante dentro do comércio mundial de petróleo.
Causas religiosas: entre os grupos em conflito na Síria, estão radiciais islâmicos, que não vêem no governo de Bashar al-Assad uma defesa de suas crenças religiosas. O principal grupo que atua nessa linha é o Estado Islâmico. Ao mesmo tempo, foi reforçada no conflito a animosidade entre muçulmanos xiitas e sunitas.
Podemos dizer, de maneira geral, que existem, sim, motivos religiosos e econômicos, por trás da Guerra da Síria, conflito que deixou centenas de milhares de mortos e milhões de refugiados.
Nas questões religiosas estão aspectos ligados ao conflito mantido entre forças sírias e curdas contra o Estado Islâmico. Este grupo terrorista, bem como outros braços da Al-Qaeda, realizam perseguições e ataques contra pessoas de outros grupos religiosos ou, mesmo, islâmicos de outras vertentes.
Em termos econômicos podemos dizer que o conflito é alimentado pelas potâncias da velha Guerra Fria: Estados Unidos da América, defendendo os rebeldes, e Rússia, defendendo o governo de Bashar Al Assad, que está há 19 anos no poder. Os dois países buscam relevância política e acesso aos recursos naturais, tais como o petróleo.
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Anexo, bandeira da Síria.