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Este ano o início da Primeira Guerra Mundial completa 100 anos. Passado um século, a herança desse importante episódio da história ainda pode ser vista na geografia, na política e nos conflitos modernos.
Localizado próximo à cidade belga de Ypres, o cemitério de Tyne Cot dá uma dimensão da violência do conflito. Lá, foram enterrados cerca de 12 mil soldados britânicos mortos na Batalha de Passchendaele, sendo 8.400 identificados apenas como “Um soldado da Grande Guerra, conhecido por Deus”.
Contudo, os soldados enterrados em Tyne Cot são uma apenas uma pequena parte dos 8,5 milhões de soldados mortos, 20 milhões de soldados severamente feridos e 7 milhões de civis mortos durante a Grande Guerra, como a Europa chamava o conflito até a chegada da Segunda Guerra Mundial.
O estopim da Primeira Guerra Mundial foi o assassinato do arquiduque austríaco Franz Ferdinand e sua esposa, Sophie Chotek, no dia 28 de junho de 1914, em Sarajevo, capital da Bósnia Herzegovinia, país localizado na região dos Balcãs. O assassino foi o jovem nacionalista sérvio Gavrilo Princip. O jovem fazia parte do grupo radical Mão Negra, que era contra a presença austro-húngara na Sérvia.
O episódio teve implicações imediatas em vários países, já que a região dos Balcãs era considerada a esquina do mundo. Lá se concentravam três grandes impérios doutrinados por três grandes religiões: no sul, havia a presença do império otomano, de religião muçulmana; ao leste, o império russo, de religião cristã ortodoxa, dava proteção aos sérvios e búlgaros; ao norte, dominava o império católico austro-húngaro.
O governo austríaco enviou uma carta ao Reino da Sérvia responsabilizando-o pelo assassinato de Ferdinand. Na prática, a carta foi uma declaração de guerra. O czar Nicolau II mobilizou o exército russo para dar proteção aos sérvios e, em agosto de 1914, a Europa o Oriente Médio e a Ásia estavam em guerra, divididos entre a Tríplice Entente (França, Grã-Bretanha e o império russo) e a Tríplice Aliança (o império alemão, o império austro-húngaro e o Reino da Itália).
A Primeira Guerra Mundial redefiniu fronteiras, derrubou impérios, marcou o início do uso de gases tóxicos em conflitos e pavimentou o caminho para a Segunda Guerra Mundial. Ela também alçou os Estados Unidos como grande potência mundial.
O fim da guerra e a ascensão dos EUA como líder mundial
Na época, o presidente americano Woodrow Wilson viu na guerra uma ótima oportunidade econômica e passou a vender alimentos e armas para os países integrantes da Tríplice Entente. Contudo, em 1917, por conta da Revolução Russa, o império russo abandonou a Tríplice Entente.
A saída aumentou as chances de vitória da Tríplice Aliança. Para evitar a derrota de seus aliados, os EUA entraram na guerra. A grande quantidade de soldados, navios e tanques americanos assegurou a vitória da Tríplice Entente.
Posteriormente, os EUA criaram em 1919 a Liga das Nações, órgão precursor das Nações Unidas. O órgão tinha como objetivo reunir potências europeias para discutir assuntos internacionais e fez os EUA ascenderem como líderes da diplomacia mundial.
A liga das Nações criou o Tratado de Versalhes, que impôs sanções à Alemanha, gerando um sentimento de revanchismo que desencadeou a Segunda Guerra Mundial.
Localizado próximo à cidade belga de Ypres, o cemitério de Tyne Cot dá uma dimensão da violência do conflito. Lá, foram enterrados cerca de 12 mil soldados britânicos mortos na Batalha de Passchendaele, sendo 8.400 identificados apenas como “Um soldado da Grande Guerra, conhecido por Deus”.
Contudo, os soldados enterrados em Tyne Cot são uma apenas uma pequena parte dos 8,5 milhões de soldados mortos, 20 milhões de soldados severamente feridos e 7 milhões de civis mortos durante a Grande Guerra, como a Europa chamava o conflito até a chegada da Segunda Guerra Mundial.
O estopim da Primeira Guerra Mundial foi o assassinato do arquiduque austríaco Franz Ferdinand e sua esposa, Sophie Chotek, no dia 28 de junho de 1914, em Sarajevo, capital da Bósnia Herzegovinia, país localizado na região dos Balcãs. O assassino foi o jovem nacionalista sérvio Gavrilo Princip. O jovem fazia parte do grupo radical Mão Negra, que era contra a presença austro-húngara na Sérvia.
O episódio teve implicações imediatas em vários países, já que a região dos Balcãs era considerada a esquina do mundo. Lá se concentravam três grandes impérios doutrinados por três grandes religiões: no sul, havia a presença do império otomano, de religião muçulmana; ao leste, o império russo, de religião cristã ortodoxa, dava proteção aos sérvios e búlgaros; ao norte, dominava o império católico austro-húngaro.
O governo austríaco enviou uma carta ao Reino da Sérvia responsabilizando-o pelo assassinato de Ferdinand. Na prática, a carta foi uma declaração de guerra. O czar Nicolau II mobilizou o exército russo para dar proteção aos sérvios e, em agosto de 1914, a Europa o Oriente Médio e a Ásia estavam em guerra, divididos entre a Tríplice Entente (França, Grã-Bretanha e o império russo) e a Tríplice Aliança (o império alemão, o império austro-húngaro e o Reino da Itália).
A Primeira Guerra Mundial redefiniu fronteiras, derrubou impérios, marcou o início do uso de gases tóxicos em conflitos e pavimentou o caminho para a Segunda Guerra Mundial. Ela também alçou os Estados Unidos como grande potência mundial.
O fim da guerra e a ascensão dos EUA como líder mundial
Na época, o presidente americano Woodrow Wilson viu na guerra uma ótima oportunidade econômica e passou a vender alimentos e armas para os países integrantes da Tríplice Entente. Contudo, em 1917, por conta da Revolução Russa, o império russo abandonou a Tríplice Entente.
A saída aumentou as chances de vitória da Tríplice Aliança. Para evitar a derrota de seus aliados, os EUA entraram na guerra. A grande quantidade de soldados, navios e tanques americanos assegurou a vitória da Tríplice Entente.
Posteriormente, os EUA criaram em 1919 a Liga das Nações, órgão precursor das Nações Unidas. O órgão tinha como objetivo reunir potências europeias para discutir assuntos internacionais e fez os EUA ascenderem como líderes da diplomacia mundial.
A liga das Nações criou o Tratado de Versalhes, que impôs sanções à Alemanha, gerando um sentimento de revanchismo que desencadeou a Segunda Guerra Mundial.
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