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Como já foi dito, no Egito Antigo o faraó era considerado um monarca de origem divina. Os egípcios eram politeístas (possuíam inúmeros deuses) sendo que seus deuses poderiam ter forma humana (antropomórfica) ou um misto de homens com animais (antropozoomórfica).
Além disso, os egípcios acreditavam na ideia da alma imortal, e nesse âmbito, cada indivíduo, após a morte, empreenderia uma viagem até chegar ao outro mundo, onde seria julgado no tribunal de Osíris (o juiz supremo dos mortos), a quem cabia pesar e julgar, conduzindo o indivíduo ao reino do além, ou condenando-o a ser destruído.

É por ocasião dessa jornada que os faraós levavam consigo muitas riquezas, objetos e distrações, inclusive, em algumas situações até mesmo seus serviçais mais próximos. Da mesma forma, as pirâmides, obras magníficas empreendidas pelos egípcios, ao mesmo tempo serviam como túmulo, agrado aos deuses e mostra de seu grande poder.
Entre as pirâmides mais famosas, destacam-se as de Guizé, dos faraós Quéops, Quéfren e Miquerinos.

Como acreditavam na vida após a morte os egípcios desenvolveram o processo de mumificação dos mortos, onde preparavam e embalsamavam o corpo. No processo de mumificação dos faraós e de pessoas que pertenciam à elite costumava-se amolecer o cérebro e depois retirá-lo pelas narinas. Posteriormente retiravam-se os órgãos através de uma incisão do abdômen e enchiam-se as cavidades com saquinhos de sal, com a finalidade de absorver os líquidos. Depois de 70 dias o corpo estava pronto para ser perfumado e enfaixado, colocado no sarcófago e posteriormente na sua tumba.
A partir da Idade Média médicos europeus começaram a prescrever o uso de carne mumificada para o tratamento de diversas doenças. Inúmeras tumbas foram saqueadas, e os pedaços de múmias secas ou em pó foram exportados para o Ocidente.
O processo de composição do medicamento, inicialmente consistia em ferver o corpo da múmia em um caldeirão e extrair um tipo de óleo preto. Mais tarde, o processo evoluiu para a moagem total, com bandagens e tudo.
Uma das múmias mais famosas é a de Tutankamon, faraó que viveu no século XIV a.C. e morreu jovem, aos 19 anos. A sua tumba foi descoberta em 1922 pelo egiptólogo britânico Howard Carter. Vários participantes na escavação morreram pouco depois da descoberta da tumba, todos em circunstâncias estranhas. Essas mortes deram origem à lenda em torno da “maldição de Tutankamon”, onde se dizia que a múmia trazia morte aqueles que a ousassem tocar. Levantou-se até a hipótese de que a tumba do faraó continha vírus milenares que contaminaram o ar e levaram às pessoas a morte. Seja como for, a vida e morte de Tutankamon continuam envoltas em mistérios.

A civilização egípcia alcançou um grande avanço no campo das ciências. Além da engenhosidade na construção das pirâmides, e do surgimento de profissões como a do arquiteto, foram os egípcios que inventaram o calendário de 365 com a divisão dos dias em 24h. Os egípcios conheciam muito bem o corpo humano, alcançando um impressionante desenvolvimento na medicina, com a manipulação de medicamentos para tratamento de diversas doenças e instrumentos para a realização de cirurgias.
Organização política
Os primeiros agrupamentos humanos da região do Rio Nilo surgiram por volta de 5.000 a.C. Posteriormente, muitas dessas aldeias de agruparam dando origem aos nomos. Vários e importantes nomos se desenvolveram ao longo do rio Nilo, que funcionavam de forma mais ou menos autônomas.
Por sua vez, os nomos se uniram formando dois grandes reinos: Baixo Egito (próximo do Mediterrâneo) e o Alto Egito (ao sul do rio Nilo). Por volta de 3200 a.C. Menés criou a grande capital Mênfis e conseguiu unificar as tribos do Baixo e do Alto Egito, dando início a primeira dinastia de faraós e a um império que duraria mais de 3 mil anos, compreendendo um total de 31 dinastias até o ano de 300 a.C., quando ocorreu o enfraquecimento do poder central.
Por sua riqueza e grandiosidade o Egito sempre despertou a cobiça de povos estrangeiros. Por séculos os inimigos foram repelidos, mas no século VI a.C. os persas conseguiram dominar o território egípcio estendendo o seu domínio até o século IV a.C. quando os macedônios expandiram o seu domínio na região. Mais tarde, por volta do século I a.C. seria a vez dos romanos empreenderem a conquista do Egito, transformando-o em uma província romana.
Além disso, os egípcios acreditavam na ideia da alma imortal, e nesse âmbito, cada indivíduo, após a morte, empreenderia uma viagem até chegar ao outro mundo, onde seria julgado no tribunal de Osíris (o juiz supremo dos mortos), a quem cabia pesar e julgar, conduzindo o indivíduo ao reino do além, ou condenando-o a ser destruído.

É por ocasião dessa jornada que os faraós levavam consigo muitas riquezas, objetos e distrações, inclusive, em algumas situações até mesmo seus serviçais mais próximos. Da mesma forma, as pirâmides, obras magníficas empreendidas pelos egípcios, ao mesmo tempo serviam como túmulo, agrado aos deuses e mostra de seu grande poder.
Entre as pirâmides mais famosas, destacam-se as de Guizé, dos faraós Quéops, Quéfren e Miquerinos.

Como acreditavam na vida após a morte os egípcios desenvolveram o processo de mumificação dos mortos, onde preparavam e embalsamavam o corpo. No processo de mumificação dos faraós e de pessoas que pertenciam à elite costumava-se amolecer o cérebro e depois retirá-lo pelas narinas. Posteriormente retiravam-se os órgãos através de uma incisão do abdômen e enchiam-se as cavidades com saquinhos de sal, com a finalidade de absorver os líquidos. Depois de 70 dias o corpo estava pronto para ser perfumado e enfaixado, colocado no sarcófago e posteriormente na sua tumba.
A partir da Idade Média médicos europeus começaram a prescrever o uso de carne mumificada para o tratamento de diversas doenças. Inúmeras tumbas foram saqueadas, e os pedaços de múmias secas ou em pó foram exportados para o Ocidente.
O processo de composição do medicamento, inicialmente consistia em ferver o corpo da múmia em um caldeirão e extrair um tipo de óleo preto. Mais tarde, o processo evoluiu para a moagem total, com bandagens e tudo.
Uma das múmias mais famosas é a de Tutankamon, faraó que viveu no século XIV a.C. e morreu jovem, aos 19 anos. A sua tumba foi descoberta em 1922 pelo egiptólogo britânico Howard Carter. Vários participantes na escavação morreram pouco depois da descoberta da tumba, todos em circunstâncias estranhas. Essas mortes deram origem à lenda em torno da “maldição de Tutankamon”, onde se dizia que a múmia trazia morte aqueles que a ousassem tocar. Levantou-se até a hipótese de que a tumba do faraó continha vírus milenares que contaminaram o ar e levaram às pessoas a morte. Seja como for, a vida e morte de Tutankamon continuam envoltas em mistérios.

A civilização egípcia alcançou um grande avanço no campo das ciências. Além da engenhosidade na construção das pirâmides, e do surgimento de profissões como a do arquiteto, foram os egípcios que inventaram o calendário de 365 com a divisão dos dias em 24h. Os egípcios conheciam muito bem o corpo humano, alcançando um impressionante desenvolvimento na medicina, com a manipulação de medicamentos para tratamento de diversas doenças e instrumentos para a realização de cirurgias.
Organização política
Os primeiros agrupamentos humanos da região do Rio Nilo surgiram por volta de 5.000 a.C. Posteriormente, muitas dessas aldeias de agruparam dando origem aos nomos. Vários e importantes nomos se desenvolveram ao longo do rio Nilo, que funcionavam de forma mais ou menos autônomas.
Por sua vez, os nomos se uniram formando dois grandes reinos: Baixo Egito (próximo do Mediterrâneo) e o Alto Egito (ao sul do rio Nilo). Por volta de 3200 a.C. Menés criou a grande capital Mênfis e conseguiu unificar as tribos do Baixo e do Alto Egito, dando início a primeira dinastia de faraós e a um império que duraria mais de 3 mil anos, compreendendo um total de 31 dinastias até o ano de 300 a.C., quando ocorreu o enfraquecimento do poder central.
Por sua riqueza e grandiosidade o Egito sempre despertou a cobiça de povos estrangeiros. Por séculos os inimigos foram repelidos, mas no século VI a.C. os persas conseguiram dominar o território egípcio estendendo o seu domínio até o século IV a.C. quando os macedônios expandiram o seu domínio na região. Mais tarde, por volta do século I a.C. seria a vez dos romanos empreenderem a conquista do Egito, transformando-o em uma província romana.
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