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As principais idéias de
Maquiavel:
-A suprema obrigação do governante é manter o poder e a segurança do país que governa, ainda que para isso ele tenha que derramar sangue. (Os fins justificam os meios). -A conduta do príncipe ( governante) deve ser de acordo com a situação. (Se a ocasião exigir que mate alguém, assim o deve fazer). -Não importa o que o governante faça em seus domínios, desde que seja para manter-se com autoridade. -O príncipe (governante) não precisa ter qualidades, mas sim deixar parecer ao povo que ele tem. (Ele deve ser “falso”). -Todas as pessoas são movidas exclusivamente por interesses egoístas e ambições de poder pessoal. (O governante deve manter-se alerta com todos).
-A natureza humana é corruptível e, por isso, a razão humana é sempre uma razão pragmática, calculista e utilitarista. Por isso, o ser humano é capaz de corromper sempre que os desejos se sobrepõem. (Sempre que alguém tiver o desejo e uma oportunidade de roubar assim o fará). -O governante nunca deverá confiar na lealdade dos seus súditos. (Todos os indivíduos são corruptíveis). -O governante deve supor que todos os homens são potencialmente seus rivais e, por isso, deve tratar de lançar uns contra os outros em proveito próprio. (Todos são seus adversários políticos). -O governante deve fazer o mal todo de uma única vez, e o bem aos poucos para que se esqueça do mal que foi feito e lembre sempre do bem. -Para o governante, é melhor ser considerado como miserável do que como gastador. -Um Estado tem que se expandir e desenvolver ou cair na ruína. -Enfim, as idéias de Maquiavel fizeram da política ou a arte de governo uma função totalmente separada da ética e da moral, ou seja, a política deve ser um fim em si mesmo. Concepção de Política em Maquiavel Política: pela primeira vez é mostrada como esfera autônoma da vida social Não é pensada a partir da ética nem da religião: rompe com os antigos e com os cristãos Não é pensada no contexto da filosofia: passa a ser campo de estudo independente
Vida política: tem regras e dinâmica independentes de considerações privadas, morais, filosóficas ou religiosas Política: é a esfera do poder por excelência Política: é a atividade constitutiva da existência coletiva: tem prioridade sobre todas as demais esferas Política é a forma de conciliar a natureza humana com a marcha inevitável da história: envolve fortuna e virtu. Fortuna: contingência própria das coisas políticas: não é manifestação de Deus ou Providência Divina Há no mundo, a todo momento, igual massa de bem e de mal: do seu jogo resultam os eventos (e a sorte) Virtu: qualidades como a força de caráter, a coragem militar, a habilidade no cálculo, a astúcia, a inflexibilidade no trato dos adversários Pode desafiar e mudar a fortuna: papel do homem na história
-A suprema obrigação do governante é manter o poder e a segurança do país que governa, ainda que para isso ele tenha que derramar sangue. (Os fins justificam os meios). -A conduta do príncipe ( governante) deve ser de acordo com a situação. (Se a ocasião exigir que mate alguém, assim o deve fazer). -Não importa o que o governante faça em seus domínios, desde que seja para manter-se com autoridade. -O príncipe (governante) não precisa ter qualidades, mas sim deixar parecer ao povo que ele tem. (Ele deve ser “falso”). -Todas as pessoas são movidas exclusivamente por interesses egoístas e ambições de poder pessoal. (O governante deve manter-se alerta com todos).
-A natureza humana é corruptível e, por isso, a razão humana é sempre uma razão pragmática, calculista e utilitarista. Por isso, o ser humano é capaz de corromper sempre que os desejos se sobrepõem. (Sempre que alguém tiver o desejo e uma oportunidade de roubar assim o fará). -O governante nunca deverá confiar na lealdade dos seus súditos. (Todos os indivíduos são corruptíveis). -O governante deve supor que todos os homens são potencialmente seus rivais e, por isso, deve tratar de lançar uns contra os outros em proveito próprio. (Todos são seus adversários políticos). -O governante deve fazer o mal todo de uma única vez, e o bem aos poucos para que se esqueça do mal que foi feito e lembre sempre do bem. -Para o governante, é melhor ser considerado como miserável do que como gastador. -Um Estado tem que se expandir e desenvolver ou cair na ruína. -Enfim, as idéias de Maquiavel fizeram da política ou a arte de governo uma função totalmente separada da ética e da moral, ou seja, a política deve ser um fim em si mesmo. Concepção de Política em Maquiavel Política: pela primeira vez é mostrada como esfera autônoma da vida social Não é pensada a partir da ética nem da religião: rompe com os antigos e com os cristãos Não é pensada no contexto da filosofia: passa a ser campo de estudo independente
Vida política: tem regras e dinâmica independentes de considerações privadas, morais, filosóficas ou religiosas Política: é a esfera do poder por excelência Política: é a atividade constitutiva da existência coletiva: tem prioridade sobre todas as demais esferas Política é a forma de conciliar a natureza humana com a marcha inevitável da história: envolve fortuna e virtu. Fortuna: contingência própria das coisas políticas: não é manifestação de Deus ou Providência Divina Há no mundo, a todo momento, igual massa de bem e de mal: do seu jogo resultam os eventos (e a sorte) Virtu: qualidades como a força de caráter, a coragem militar, a habilidade no cálculo, a astúcia, a inflexibilidade no trato dos adversários Pode desafiar e mudar a fortuna: papel do homem na história
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a manutenção do poder pela política, investigação objetiva do fenômeno político no qual os fins justificam os meios.
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