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Escrita em 1517, durante a transição entre Idade Média e Renascimento, o Auto da Barca do Inferno, é uma das obras mais representativas do teatro vicentino. Como em tantas outras peças, nesta o autor aproveita a temática religiosa como pretexto para a crítica de costumes.
É uma das peças mais famosas do dramaturgo. Segundo a edição original, foi composto para contemplação da sereníssima e muito católica rainha Lianor, nossa senhora, e representado por seu mandado ao poderoso príncipe e mui alto rei Manuel, primeiro de Portugal deste nome.
Gil Vicente, ao apresentar seu Auto da Barca do Inferno, utiliza a expressão "auto de moralidade", com a qual os historiadores da literatura designam algumas produções do final da Idade Média em que os personagens (alegóricos) personificam exclusiva ou predominantemente idéias abstratas dispostas entre o Bem e o Mal. Pouco tempo antes, a palavra francesa moralité era empregada para designar obras poéticas de caráter didático-moral, tal como, a nosso ver, o termo deve ser entendido na obra.
É uma das peças mais famosas do dramaturgo. Segundo a edição original, foi composto para contemplação da sereníssima e muito católica rainha Lianor, nossa senhora, e representado por seu mandado ao poderoso príncipe e mui alto rei Manuel, primeiro de Portugal deste nome.
Gil Vicente, ao apresentar seu Auto da Barca do Inferno, utiliza a expressão "auto de moralidade", com a qual os historiadores da literatura designam algumas produções do final da Idade Média em que os personagens (alegóricos) personificam exclusiva ou predominantemente idéias abstratas dispostas entre o Bem e o Mal. Pouco tempo antes, a palavra francesa moralité era empregada para designar obras poéticas de caráter didático-moral, tal como, a nosso ver, o termo deve ser entendido na obra.
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Secreta em 1517 entre a transição entre idade média e renacionalizadas
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