• Matéria: Geografia
  • Autor: chellicardoso
  • Perguntado 7 anos atrás

Preciso de uma conclusão desse texto
Chechênia (Noxçiyn, em checheno; Chechênia é na verdade a versão russa para o nome da área) é uma das repúblicas que atualmente compõem a Federação Russa (num total de vinte e uma). O status de república é o maior nível de autonomia possível, garantidas às etnias que não são russas, que adquirem o direito de promover sua própria língua como oficial em todo seu território, manter bandeira e símbolos locais, além de estabelecer constituição própria.

Mesmo com tamanha autonomia, a Chechênia é certamente o caso mais famoso de luta separatista na Rússia desde o colapso da União Soviética em 1991. Localizada no norte do Cáucaso, região plena de movimentos separatistas, a República da Chechênia divide limites com a Ingushétia e Ossétia do Norte a oeste; o Krai de Stavropol a norte; o Daguestão a norte e a leste, e a República da Geórgia ao sul. Desses territórios, todos pertencem à Rússia, com exceção da Geórgia, que constitui um país independente.Com uma área total de 17.300 km² (equivalente ao estado brasileiro de Sergipe), sua capital é Grozny e as línguas oficiais são o checheno e o russo. O governante é Ramzan Kadyrov, e a religião predominante é o islã da linha sunita, seguida por 94% da população.

A Chechênia causa dores de cabeça aos russos há quase dois séculos. A resistência de Imam Shamil foi finalmente vencida em 1859, depois de uma campanha longa e sangrenta. Seu povo ainda esperaria por mais de 60 anos pela independência, de curta duração, em meio ao caos da revolução de outubro. Em 1922 a república voltava ao domínio russo.

Durante a Segunda Guerra Mundial, a invasão nazista representou um vislumbre de liberdade do domínio de Moscou. Quando a guerra terminou, Stalin buscou vingança, acusando os líderes chechenos de colaboracionistas. Sua punição foi a deportação em massa para a Sibéria e Ásia Central. Eles foram autorizados a retornar somente em 1957, quando Khrushchev estava no poder no Kremlin.

Após o fim da União Soviética, os separatistas locais já lutaram em duas ocasiões diferentes pela emancipação desta república, em episódios conhecidos como a Primeira e a Segunda Guerra da Chechênia. A primeira ocorre entre 1994 e 1996, quando Boris Yeltsin, presidente russo à época, resolve finalmente enviar tropas para restaurar a soberania russa na área, já que forças locais tinham declarado independência em 1991. Seu desfecho é uma humilhante derrota para o lado russo, que retira suas forças em meio a altas baixas, sendo ainda forçado a celebrar um acordo de paz.

Em 1999 o primeiro-ministro Valdimir Putin organiza nova ofensiva contra os separatistas chechenos, após uma série de atentados a alvos civis desencadeados pouco tempo antes em Moscou. Ao mesmo tempo, os chechenos tentavam duplicar seu movimento no Daguestão, outra república russa vizinha à Chechênia, buscando formar um estado islâmico independente na área das duas repúblicas.

Em resposta, a Rússia dá início à Segunda Guerra da Chechênia, e dessa vez age de forma rápida e decisiva, abafando os focos rebeldes. Desde então, ambos os lados abusam de táticas violentas que desrespeitam os mais básicos direitos humanos. Ações espetaculares de violência gratuita, atingindo mulheres, crianças e idosos em ambos os lados se repetem ano após ano, em meio a um clima permanente de tensão que ronda a área até hoje, pois a questão da Chechênia não foi ainda bem resolvida e seus principais atores não parecem interessados em solucionar a questão por meio do diálogo.

Respostas

respondido por: Anônimo
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trata-se de um povo guerreiro, pois mesmo ante as adversidades sempre peitoou as determinações do governo russo sovietico, se passaram os anos mas esse povo galhadarmente vem resistindo as imposições determinadas pelo poder de moscou. esse povo já teve sua capital destruida, mas o povo continua com as ideis de separação mediante todo desconforto em que vive no meio de tanta gente pro moscou.

chellicardoso: muito obrigado mesmo pkr ter me ajudado mas eu queria uma conclusão um pouco maior desde ja agradeço
chellicardoso: pode ser no mínimo 20 linhas do caderno urgente
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