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No dia 13 de maio de 1888 a Lei Áurea, assinada pela princesa Isabel, concedeu liberdade a mais de setecentos e cinquenta mil negros escravizados.
Filha de D. Pedro II, princesa Isabel lutou pela libertação dos escravos, pois não concordava com a forma como eram tratados.
Essas lutas se iniciaram antes de 1850, época em que a Lei Eusébio de Queiróz proibia o tráfico negreiro.
Em 1871, a Lei do Ventre Livre, proibia que os filhos dos escravos, nascidos após a instituição da mesma, fossem também escravizados. As crianças ficariam até os oito anos de idade sob o domínio dos patrões de suas mães e depois seriam libertos.
Outra Lei que nasceu para proteger os negros foi a Lei dos Sexagenários, que dava liberdade a todos os negros, escravos, ao completarem sessenta anos, após 1884.
Mas mesmo com a libertação, o sofrimento dos negros não acabou. Os mesmos não tinham sido preparados para exercer outras profissões a não ser as braçais. Muitos, sem condições de vida, foram morar em lugares afastados das cidades, assim surgiram os bairros periféricos, aglomerados da população negra.