• Matéria: Filosofia
  • Autor: Anônimo
  • Perguntado 7 anos atrás

[…] uma professora de 4ª série dizia aos seus alunos que a classe era como uma grande mangueira; tinha algumas mangas já madurinhas, prontas para aprender, mas também tinha mangas verdinhas, imaturas, que precisavam ser regadas até ficarem prontas para a aprendizagem. Enquanto isso, esperar seria o melhor remédio, seria a estratégia pedagógica mais adequada. (ASBAHR; NASCIMENTO, 2013)
O depoimento acima, mencionado no texto “Criança não é Manga, não Amadurece", explicita o modo como uma professora concebe a criança (sujeito) e o processo de aprendizagem (conhecimento). É correto afirmar que o entendimento dessa professora expressa uma concepção:


Dualista, uma vez que sugere que a aprendizagem resulta da relação entre as características inatas do indivíduo e das ações do ambiente sociocultural (professor/escola/educador) exercidas sobre ele.

Interacionista, pois o indivíduo, como qualquer outro ser vivo, precisa ser respeitado no seu ritmo de desenvolvimento.

Inatista, pois a noção de “maturação” expressa a ideia de que o processo de aprendizagem depende do desenvolvimento de atributos pré-existentes no indivíduo independentemente das ações do ambiente externo.

Inatista e, ao mesmo tempo, empirista, uma vez que descreve um sujeito regido pelas leis da “natureza” (neste caso, biológicas) cuja aprendizagem resultará de suas experiências no ambiente externo (físico e social), respectivamente representadas pelas imagens de “mangas verdinhas” que precisam ser “regadas”.

Cientificista, pois desconsidera as diferenças individuais que não podem ser totalmente controladas pela ação do ambiente externo.

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respondido por: frangianelop5wy82
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