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Diz a lenda que quando Tróia caiu(século XII a.C.), Enéias, príncipe troiano filho de Vênus e Anquises (Anchises), conseguiu salvar-se da cidade que ardia carregando o pai nas costas e o filho, Ascânio, pela mão. Após longa peregrinação, chegou ao Lácio. Enéias ter-se-ia fixado junto ao rio Tibre, onde se casou com uma filha do rei Latino (dando-se o nome de Latinos ao seu povo). O filho de Enéias fundou a cidade de Alba Longa.
O Tempo passou e os descendentes de Enéias reinavam em Alba. Um deles, Numitor, três séculos mais tarde, foi deposto e aprisionado por Amúlio, seu irmão. Amúlio matou um sobrinho e, para que não houvesse descendência, colocou sua sobrinha, Réia Silvia, num colégio de Vestais, transformando-a em Vestal (sacerdotisa virgem, consagrada à deusa Vesta). Um dia, segundo a versão mais corrente da lenda, a velha vestal teria ido buscar água para um sacrifício em um bosque sagrado, junto ao rio Tibre, quando foi seduzida (para outros, apenas assediada) por Marte, deus romano da guerra, que a engravidou, tendo nascido desta união proibida dois gêmeos: Rômulo e Remo.
Como desejava o trono, o rei Amúlio mandou encarcerar Réa Sílvia e, temeroso que estas crianças viessem futuramente a destroná-lo, mandou abandonar os meninos no Tibre numa cesta. A correnteza do Tibre, em vez de as levar para o mar, milagrosamente, depositou-as junto ao Ficus ruminalis, uma figueira sagrada do monte Palatino. Rômulo e Remo foram salvos por uma loba enviada por Marte quando chegaram ao local de fundação da cidade de Roma. A loba, animal sagrado para os romanos, as criou, amamentou e protegeu juntamente com as suas crias, na sua gruta, no Lupercal, o que garantiu sua sobrevivência. Depois, foram encontrados pelo pastor do rei Amúlio, Fáustulo, que os levou para criar e educar com sua esposa, Larência. Quando o Fáustulo os encontrou, eram amamentados pela loba, como mostram tantas gravuras, quadros e esculturas famosas. O pastor deu os nomes de Rômulo e Remo às crianças e confiou-os a sua esposa. Há uma versão que diz que Larência era uma prostituta {lupa - loba, na gíria latina), daí a lenda da loba.
Crescidos os meninos, durante um festival, Remo foi aprisionado pelo rei Númitor, que o acusou, a ele, Rômulo e seus companheiros de furtarem gado em suas terras. Rômulo, não sendo apanhado, retornou à casa, quando ficou sabendo por Fáustulo das circunstâncias do seu nascimento e toda sua história. Apresentou-se, então, ao rei Númitor, já como seu neto, narrando-lhe os fatos. Sensibilizado, o rei festejou o evento, organizando, posteriormente, com a ajuda de seu neto, uma invasão ao palácio de Amúlio. Rómulo libertou o irmão e, a seguir, matou Amúlio, colocando, em seu lugar, Numitor, seu avô, novo rei de Alba a sede deste reino era no monte Aventino. Numitor, agradecido, deu-lhes ordem para fundar uma cidade às margens do Tibre, que foi Roma no ano de 753 a.C..
O Tempo passou e os descendentes de Enéias reinavam em Alba. Um deles, Numitor, três séculos mais tarde, foi deposto e aprisionado por Amúlio, seu irmão. Amúlio matou um sobrinho e, para que não houvesse descendência, colocou sua sobrinha, Réia Silvia, num colégio de Vestais, transformando-a em Vestal (sacerdotisa virgem, consagrada à deusa Vesta). Um dia, segundo a versão mais corrente da lenda, a velha vestal teria ido buscar água para um sacrifício em um bosque sagrado, junto ao rio Tibre, quando foi seduzida (para outros, apenas assediada) por Marte, deus romano da guerra, que a engravidou, tendo nascido desta união proibida dois gêmeos: Rômulo e Remo.
Como desejava o trono, o rei Amúlio mandou encarcerar Réa Sílvia e, temeroso que estas crianças viessem futuramente a destroná-lo, mandou abandonar os meninos no Tibre numa cesta. A correnteza do Tibre, em vez de as levar para o mar, milagrosamente, depositou-as junto ao Ficus ruminalis, uma figueira sagrada do monte Palatino. Rômulo e Remo foram salvos por uma loba enviada por Marte quando chegaram ao local de fundação da cidade de Roma. A loba, animal sagrado para os romanos, as criou, amamentou e protegeu juntamente com as suas crias, na sua gruta, no Lupercal, o que garantiu sua sobrevivência. Depois, foram encontrados pelo pastor do rei Amúlio, Fáustulo, que os levou para criar e educar com sua esposa, Larência. Quando o Fáustulo os encontrou, eram amamentados pela loba, como mostram tantas gravuras, quadros e esculturas famosas. O pastor deu os nomes de Rômulo e Remo às crianças e confiou-os a sua esposa. Há uma versão que diz que Larência era uma prostituta {lupa - loba, na gíria latina), daí a lenda da loba.
Crescidos os meninos, durante um festival, Remo foi aprisionado pelo rei Númitor, que o acusou, a ele, Rômulo e seus companheiros de furtarem gado em suas terras. Rômulo, não sendo apanhado, retornou à casa, quando ficou sabendo por Fáustulo das circunstâncias do seu nascimento e toda sua história. Apresentou-se, então, ao rei Númitor, já como seu neto, narrando-lhe os fatos. Sensibilizado, o rei festejou o evento, organizando, posteriormente, com a ajuda de seu neto, uma invasão ao palácio de Amúlio. Rómulo libertou o irmão e, a seguir, matou Amúlio, colocando, em seu lugar, Numitor, seu avô, novo rei de Alba a sede deste reino era no monte Aventino. Numitor, agradecido, deu-lhes ordem para fundar uma cidade às margens do Tibre, que foi Roma no ano de 753 a.C..
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República Romana, expansionismo da Roma Antiga, crise na República, Império Romano Guerras Púnicas, gladiadores, decadência do Império Romano, mitologia romana
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