• Matéria: Português
  • Autor: GabrieleXavier10
  • Perguntado 7 anos atrás

Ainda que eu falasse a língua dos homens
e falasse a língua dos anjos, sem amor eu nada seria.

É só o amor, é só o amor;
Que conhece o que é verdade;
O amor é bom, não quer o mal;
Não sente inveja ou se envaidece.

O amor é o fogo que arde sem se ver;
É ferida que dói e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer.

Ainda que eu falasse a língua dos homens
e falasse a língua dos anjos, sem amor eu nada seria.

É um não querer mais que bem querer;
É solitário andar por entre a gente;
É um não contentar-se de contente;
É cuidar que se ganha em se perder;

É um estar-se preso por vontade;
É servir a quem vence, o vencedor;
É um ter com quem nos mata a lealdade;
Tão contrário a si é o mesmo amor.

Estou acordado e todos dormem todos dormem, todos dormem;
Agora vejo em parte, mas então veremos face a face.

É só o amor, é só o amor;
Que conhece o que é verdade.

Ainda que eu falasse a língua dos homens
e falasse a língua dos anjos, sem amor eu nada seria.

(Monte Castelo, Renato Russo. Do álbum As quatro estações, Legião Urbana)

Analisando a letra da música Monte Castelo, pode-se afirmar que a figura de linguagem predominante é:


Antítese.


Prosopopeia.


Paradoxo.


Metonímia.


Hipérbole.

Respostas

respondido por: Liziamarcia
101

Ainda que eu falasse a língua dos homens

e falasse a língua dos anjos, sem amor eu nada seria.


É só o amor, é só o amor;

Que conhece o que é verdade;

O AMOR E BOM NAO QUER O MAL ---> ANTÍTESE

Não sente inveja ou se envaidece.--> ANINISMO


O amor é o fogo que arde sem se ver;

É ferida que dói e não se sente;

É um contentamento descontente

É dor que desatina sem doer.--> nesta intertextualizacao com o poema de CAMOES temos PARADOXO ou oximoro


---->Ainda que eu falasse a língua dos homens

e falasse a língua dos anjos, sem amor eu nada seria.<----METONÍMIA


É um não querer mais que bem querer;

É solitário andar por entre a gente;

É um não contentar-se de contente;

É cuidar que se ganha em se perder;--> ANTITESE ( aproximacao de ideias)


---> É um estar-se preso por vontade;<---PARADOXO

É servir a quem vence, o vencedor;

É um ter com quem nos mata a lealdade;

Tão contrário a si é o mesmo amor.


--> Estou acordado e todos dormem todos dormem, todos dormem;<--Antitese

Agora vejo em parte, mas então veremos face a face.


---> É só o amor, é só o amor;

Que conhece o que é verdade.<--- METONIMIA


Ainda que eu falasse a língua dos homens.........



respondido por: jalves26
3

A figura de linguagem predominante é:

Paradoxo.

Explicação:

Boa parte da letra de "Monte Castelo", de Renato Russo, reproduz um famoso soneto de Camões que fala das contradições do amor.

Paradoxo é uma figura de linguagem que consiste em juntar ideias contraditórias entre si num mesmo contexto. Não há lógica no que é expresso. O enunciado expressa algo ilógico ou impossível. Geralmente, há uso de termos e expressões opostos.

A maior parte da letra é formada por paradoxos:

  • como pode não ver um fogo que arde?
  • não se sentir uma ferida que dói?
  • ter um contentamento descontente?
  • ter uma dor que não dói?

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